No AMAZÔNIA:
Diane do Couto Carvalho estava desesperada por não conseguir atendimento no pronto-socorro da 14 de Março e na Santa Casa de Belém para o filho recém-nascido. Durante toda a tarde e noite de ontem, Lucas Carvalho Brito, de apenas 21 dias, foi submetido a longos períodos de espera, devido à burocracia envolvendo transferências entre hospitais e falta de leitos. A mãe da criança estava inconsolável perante a situação do filho, que chegou a defecar pela boca, e junto com a irmã Rosinet do Couto, conseguiu a tranferência de Lucas para a Clínica Pediátrica do Pará, na Serzedelo Corrêa.
A criança veio do Hospital Santa Rosa, de Abaetetuba, em busca de atendimento mais específico, pois de acordo com a guia de encaminhamento, foi diagnosticada com hérnia e distúrbio intestinal agudo. De acordo com Rosinet, muitas medidas médicas tomadas em Abaetetuba não foram confiáveis e bem aplicadas.
Os três chegaram a Belém às 14 horas e foram direto para a Santa Casa de Misericórdia, onde ficaram esperando 3 horas por atendimento, na portaria. A demora e a falta de respostas sobre a situação fizeram com que a ambulância fosse para o Pronto-Socorro da 14 de Março, onde o único médico pediatra da equipe só estaria presente no horário de 19 horas. Contudo, pelo fato do PSM da 14 não possuir UTI Neonatal, a direção do hospital, junto à Central de Leitos, viabilizou a tranferência de Lucas para a Clínica Pediátrica do Pará, onde foi internado.
Um comentário:
Como não culpar a Santa Casa por não atender esta pobre criança. Não é somente os pronto socorros que estão a mingua. Este hospital em outros Governos pelo menos mostrava que fazia que atendia aos que la procuravam, agora nem isto fazem! Os médicos quando se formam fazem um juramento dizendo que darão socorro a quem precisar e o que vemos que nem na Santa Casa e nos Pronto Socorros eles não fazem o que juraram em publico. É o dinheiro valendo mais que o juramento.
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