sexta-feira, 22 de maio de 2009

Não precisa is às “ultimas consequencias”, mas à convenção

Da leitora Bia, sobre a postagem Um pra lá, outro pra cá. Estes são Jatene e Mário Couto:

Cá com minhas saias, eis que não tenho botões, entendo que o direito a ser candidato, compete a qualquer eleitor filiado que cumpra a legislação eleitoral e o regimento partidário. Até aí, morreu Neves (não o Aécio...rsrsrs...) e não vejo razões para o senador ir às "últimas consequências". Basta ir à Convenção.
O senador poderia serenar seu ânimo e prestar-nos um grande favor: cumprir seu mandato - ainda que não fosse por motivos mais nobres - para evitar o desastre que seria seu suplente assumir a vaga. Quatro anos com o senhor que foi "do côco ao Senado", conforme sua recente obra literária, é insuportável para este povo e para este Estado.
O senador precisa também explicar melhor o que ele concebe como projeto de Estado. E tentar fazer-nos compreender como e porque a região que ele representa há duas décadas - o Marajó - é campeã de indicadores sociais iníquos.
Apóio a candidatura a candidato de Simão Jatene. E, ainda que tenha restrições à forma como o senador conduz sua pretensão, a disputa é revigorante para o Partido.
Quanto ao dr. Almir, ele não precisa da licença de ninguém para manifestar-se, opinar ou apoiar quem quer que seja - e seria até mais elegante que o senador não o usasse como escudo - qualificado que está pela sua história no Partido e no Pará. A ressalva, neste caso, é que, em que pese o respeito que ele nos merece, seu desejo não é ordem.

De um Anônimo, em resposta:

Prezada Bia
Permita-me uma réplica às suas observações, até porque estou acompanhando tudo muito de perto.
As bases políticas do PSDB, no interior paraense, preferem Mário Couto. Isso é fato! O senador jamais pleitearia disputar o governo do Estado se não tivesse elementos que indicam que é ele quem apresenta as maiores chances, dentro do partido, para enfrentar o desgoverno de Ana Júlia. E deputados federais e estaduais sabem disso perfeitamente. Eu posso assegurar a você, porque a eles já foi apresentada, por quem entende profundamente do assunto, uma análise do perfil político no Pará e no país.
Se Mário Couto reúne reais condições de colocar o PSDB novamente no comando do Estado, de fortalecer o partido, por qual razão ele iria ignorar isso? Apenas para satisfazer o ego do Simão Jatene e do seu grupo, que fingem desconhecer o potencial político do senador por conta de um certo preconceito contra ele?
Esse grupo sequer respeita o número de votos de Mário Couto. Número maior que o destinado a Ana Júlia, você lembra? Isso porque eles continuam subestimando a capacidade do senador, que é tremendamente popular, que fala diretamente para as pessoas mais simples – o chamado povão -, dizendo exatamente aquilo que o “joão”, a “maria” gostariam de dizer.
Sobre o Marajó, Bia, Mário Couto não é executor, mas legislador. Acho que não preciso explicar a diferença entre um e outro. Mas se você tem dúvidas sobre o que Couto fez e faz pela região, sugiro a você que percorra a região por uma semana e converse com a população local. Depois disso, você terá a resposta que precisa. Aí, me diga, ou melhor, poste um comentário aqui no Espaço Aberto.
Você diz que tem restrições à forma como Couto conduz suas pretensões ao Governo. Que forma é essa que você repreende? Quem se recusa a disputar prévias no PSDB é o Jatene. Quem tenta empurrar sua candidatura goela a abaixo é o Simão Jatene. Quem quebrou os acordos durante as negociações sobre a candidatura foi o Simão Jatene. Quem deseja jogar o Almir Gabriel para o limbo é o Simão Jatene. Você poderia perguntar: jogar para o limbo? Ah, essa é uma longa história.
Eu entendo seu posicionamento, Bia, porque como a grande maioria você não sabe dos bastidores. Mas daí a dizer que Mário Couto está usando Almir Gabriel como muleta é jogar para a platéia. Mário Couto e Simão Jatene são filhos políticos de Almir Gabriel. A grande diferença entre os dois é que Mário Couto sempre se manteve leal e fiel a Almir. Almir pode confirmar isso nas eleições de 2006, e partiu dele, do Almir, a iniciativa de anunciar o seu apoio a Mário Couto.
Saiba que Almir não impôs nenhuma ordem, mas ninguém pode também querer retirar dele o direito de lutar, com as armas que tem, por aquilo em que acredita e em quem acredita. Aí, já é um pouco demais!

Meus respeitos a você, Bia

13 comentários:

Anônimo disse...

O que o eleitor criterioso precisa saber é que Mário Couto pode até ser mais simpático aos políticos do interior. Por que? Porque Mário é chegado a conchavos que agradam - na base da oração de São Francisco - a esses elementos que só visam seus interesses pessoais.
Essa forma de fazer política é danosa e deixa sempre a população a mercê da vontade desses politiqueiros.
Competência de Mario Couto como administrador já foi testada como presidente da Assembleia Legislativa, onde confirma tudo que foi dito atrás.
O que o Pará precisa é de um administrador competente mesmo, que governe olhando e trabalhando para o povo.
Tenho sido eleitor dos tucanos, desde que o PSBD nasceu, mas em Mário Couto não voto por nada.
Na eleição de 2006, o povo deu a sentença: Almir Gabriel faleceu politicamente e só não vê isso quem não queira enxergar.

Anônimo disse...

O Jatene tá empurrando a candidatura dele goela abaixo?
Essa não é a história que a gente vê nas ruas da capital e do interior, principalmente. Isso é papo furado, papo de quem quer enganar o povo, outra vez.
Será que o Mário Couto tem algum sósia em outro planeta? Sim, porque o Mário Couto desse planeta aqui nunca foi leal e fiel a ninguém, muito menos ao Almir Gabriel... Ops! Ele é fiel e leal sim, ao seu próprio umbigo!

Anônimo disse...

KKKKKKK assessores de imprensa quando resolvem fazer análise política, é claro que jogam a brasa para o lado do seus peixes. Ops! Já ia começar a falar em bicho!

Anônimo disse...

O Mário Couto é fiel ao eleitor dele, poder ser pessoal, mas hum milhão, quatrocentos e cinquenta e seis mil eleitores que votaram nele estão satisfeito com o trabalho dele. A aprovação maciça dele diz isso. Sem outdoor. Isso é incompetência?

Anônimo disse...

Jatene teve 1.291.082 votos no segundo turno da eleição de 2002. Mário Couto teve 1.456.587 votos no primeiro turno, disputando com outros 3 candidatos em 2006.
Jatene é um bom técnico, não político, Mário Couto é um bom político não tecnico. Porque Jatene seria melhor candidato que o Mário Couto? Por nada!

Anônimo disse...

Rapaz, quase eu morro de rir......
qundo eu li a frase que o Mário Couto sempre foi fiel ao Almir Gabriel.
Quem o conhece sabe que ele não é fiel nem a si mesmo, imagine a outrem.
Tudo que ele quer do velhinho (Almir) é o seu precioso apoio. Depois que conseguir o seu objetivo ele nunca mais irá querer ouvir falar em Bertioga-SP.

Anônimo disse...

Jatene já atropelou o partido, usando a gryffo encheu o Estado de outdoor com a sua cara. Não quer largar o osso e pra isso faz campanha de boatos negativos contra os outros, no caso: Almir e Mário Couto. E a Ana Júlia coitada...

Anônimo disse...

Pra consertar o estrago que o governo fez na Administração do Estado só um grande ténico. O funcionalismo público já tem candidato: JATENE e pronto.

Anônimo disse...

Quem disse ao assessor do senador que as bases do PSDB no interior preferem Mário Couto ao Simão Jatene? O PSDB, e os vários partidos aliados no interior, preferem que o senador Mário Couto continue como senador e que o Simão Jatene seja o candidato do partido ao governo.
Fiel, sr. Assessor, foi o Simão Jatene que abriu mão de ser candidato a reeleição para apoiar o Dr. Almir Gabriel e o próprio Mário Couto em 2006.
O senador Mário Couto deveria mostrar sua fidelidade ao partido apoiando a união do partido e não incentivando desavenças e fofocas entre os militantes.

Anônimo disse...

Essa vai ao matemático das 15:17. Simão Jatene era um desconhecido em 2002, e com o apoio de Almir foi eleito governador. Isso é fato! E em quatro anos o povo do Pará viu a competência administrativa de Jatene e queria a reeleição, dando mais de 80% de aprovação ao seu governo. Fato!

A Ganância de Almir foi de encontro ao que queria a grande maioria e por isso as opiniões foram divididas: "De novo Almir?, "Ele já está velho!", “Por que não a reeleição, meu Deus do céu!?”. Isso deu margem para que os outros partidos traçassem suas estratégias: vamos malhar o velhinho. Dito e feito, quem viu o Almir nos debates assistiu a um candidato apagado e completamente desligado da realidade do estado. Isso só contribuiu para aumentar ainda mais a SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA de todos . Bom, aconteceu o que tinha de acontecer...

Mas, e Mario? Ora, matemático, Mario deu uma de surfista, e surfou muito bem, diga-se de passagem. Mas no final, nem você, mestre dos números, pode traçar as diferenças entre uma proporcional e uma majoritária. Vai confundir outro, Mané.

Anônimo disse...

Ao inteligente das 10:11: A eleição para senador foi majoritária. Tanto a eleição de Jatene como a do Mário Couto as quais me referi. Na majoritária se elege o mais votado.
A diferença a favor do Mário é muito grande quer você queira o não. O resto e conversa.

Anônimo disse...

Porque o inteligênte da 10:11 depois que aponta um número discutível, sem citar ou mostrar a fonte escreve: FATO! Isso não é inteligência, isso é esperteza! FATO!

Anônimo disse...

Ao esperto das 10:11: Porque vc insite em denegrir, desqualificar o Almir por causa da idade dele? Você tem algum problema com a maturidade? Procurem saber mais... A maioria dos grandes líderes da humanidade axerceram o principal de suas lideranças com mais de 70 anos, veja a história, de Móises pra cá.
Veja o que os garotinhos da ana júlia estáo fazendo com o Pará e deixe de esperteza.