No AMAZÔNIA:
Após a volta parcial das aulas, os alunos da rede estadual de ensino parecem não ter tomado conhecimento da lei sancionada no último dia 8 de maio pela governadora Ana Júlia Carepa, que proíbe o uso de telefones celulares, tocadores de MP3 e MP4, Palmtops, e quaisquer aparelhos semelhantes dentro de salas de aula das escolas de ensino fundamental e médio do Estado. As opiniões entre os estudantes estão divididas.
A estudante Gisele Cordovil, que cursa o segundo ano do ensino médio na Escola Estadual Vilhena Alves, acha que a lei é um passo em falso. 'Acho que tomar uma medida dessas não é certo. É fato que a sala de aula é lugar de estudar. Às vezes a gente precisa atender ao celular de qualquer jeito e, por causa dessa lei, ninguém vai poder?', disse.
A estudante do ensino médio Mariana Figueiredo tem um opinião avessa à colega e concorda com a regulamentação da lei. 'Eu acho que essa é a melhor saída, pois tem gente que abusa e fica ouvindo música durante a aula inteira e só se faz presente na sala fisicamente. Porém, acredito que existem exceções. Não tem como adivinhar quando vai acontecer uma emergência que vá exigir o contato pelo celular', disse ela, que afirmou que não vai deixar de levar o celular na bolsa para as aulas.
A aluna da sétima série da mesma instituição, Bárbara Tavares, engrossa o coro dos que são contra a medida. 'Eu achei muito ‘nada a ver’. Eu sei que não é correto, mas às vezes a aula está muito chata e a gente acaba ligando o MP3 pra ouvir uma musiquinha. Quero só ver se essa lei pegar mesmo. Ninguém pode tirar o meu celular de mim', opinou. Além da restrição, o decreto também determina a obrigatoriedade da fixação de avisos dentro das dependências das escolas.
Um comentário:
É, Bárbara Tavares,sua manifestação demonstra também que o seu interesse em assistir aula "não tem nada a ver".
A aula é chata ou seria, na verdade, você que não quer nada com os estudos?
Seus familiares acompanham seus estudos?
Sabem da sua preferência por ouvir música no horário de aula?
Tá com um "grande" futuro pela frente, menina...
"Nada a ver".
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