De um Anônimo, sobre a postagem Juiz do Trabalho é punido com aposentadoria compulsória:
Estou providenciando farta documentação que são peças importantes do referido processo, para que a população possa ver que tipo de justiça é feita em nosso país, e a que fatos que os aclamados conselheiros do CNJ e desembargadores do TRT 8ª Região, se atêm para destruir uma carreira honesta e descompromissada. Neste blog, que se diz tão imparcial, espero que publique o que irei enviar.
E vale ressaltar que o CNJ não é o dono da verdade, até porque ele não respeita a Constituição Federal, pois passa por cima dela prevalecendo seus enunciados tendenciosos e inconsequentes, e porque não dizer inconstitucionais.
Um órgão onde é sabido ser político e não técnico, ou seja, não se importa com os mais básicos fundamentos do Direito Positivo, a Justiça nem a verdade, e sim apenas em cumprir a TROCA DE FAVORES que nutre os corredores e gabinetes da tão "respeitada" Casa do Judiciário Nacional.
Ressaltando que a corte maior do país é o STF Supremo Tribunal Federal, Guardião da nossa Constituição Federal, e com certeza não falhará na sua missão, e irá repor a verdade e desmascarar os verdadeiros culpados.
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Do Espaço Aberto:
Anônimos é que animam os blogs.
Sem eles, os blogs não seriam o que são: um espaço para o debate, para o contraditório, para a interação entre pessoas.
E a presença dos Anônimos nos blogs é interessante porque nos permite, às vezes, imaginá-los de carne e osso, atribuir-lhes uma cara, adivinhar-lhes a identidade, especular sobre as intenções e os interesses que os movem nos comentários que fazem.
- Quem seria este Anônimo? – é o que perguntam os editores de blogs sobre certos Anônimos.
Muitas vezes, Anônimos são facilmente reconhecíveis.
Podemos até não saber quem são, mas sabemos de onde são.
De qualquer forma, e independentemente de sinalizarem que não são assim tão Anônimos como imaginamos que sejam, Anônimos sempre oferecem temas interessantes para debate.
Mas não é raro que incorram em equívocos.
Como este Anônimo, por exemplo, que claramente mostra indignação com a decisão do Conselho Nacional de Justiça que condenou o juiz federal do Trabalho Suenon Ferreira de Sousa Júnior, que foi aposentado compulsoriamente e passará a receber subsídios proporcionais ao tempo em que atuou na magistratura.
Diz o Anônimo esperar que este blog, “que se diz imparcial”, publique a documentação que está providenciando e que vai mandar.
Anônimo, se você é um cidadão em busca da verdade, você não pode faltar com a verdade.
Mas faltou agora.
Quando foi que você leu aqui neste blog uma autoproclamação de imparcialidade?
Quando foi?
Mostre.
Pesquise à vontade, neste blog, quando foi que o Espaço Aberto se disse imparcial.
Se você encontrar uma postagem neste sentido, prometemos mobilizar uma passeata em apoio ao juiz Suenon Ferreira e contra os conselheiros do CNJ.
Está lançado o desafio.
O blog não é imparcial não, Anônimo.
Ninguém é.
Os juízes são?
Nem os juízes são.
Aliás, os juízes mesmo é que não são imparciais.
Juízes, quando compulsam autos, quando manejam uma montanha de papéis, quando ouvem partes, quando obedecem ao contraditório, fazem tudo isso para decidir, para sentenciar, para julgar, não é?
E quando julgam, os juízes, como o doutor Suenon e todos os seus colegas do mundo inteiro, tomam partido, bandeiam-se para uma das partes, formam juízo em favor de um em detrimento de outro.
Não é assim?
Juízes não são seres impalpáveis, não são robôs.
Juízes têm sentimentos, têm traços culturais irremovíveis de seus DNAs, têm costumes pessoais, têm idiossincracias muito próprias.
Juízes são seres humanos, Anônimo.
Devem ter certas qualidades – como o saber jurídico e a probidade, por exemplo – que os credenciam para o exercício do mister de julgar.
Mas não deixam de ser gente, Anônimo.
E gentes não são imparciais.
Não são.
Ora, Anônimo, se os juízes que são juízes não são imparciais, por que este blog haverá de sê-lo?
Por quê?
O blog tem preferências, Anônimo.
Fique certo disso como o doutor Suenon se chama doutor Suenon.
O blog abjeta ladrões, abjeta arrogantes – quaisquer arrogantes, inclusive jornalistas e juízes arrogantes -, descarta a autosuficiência, desconfia dos que batem no peito arrotando honestidades que não têm, esconjura ladrões dos dinheiros públicos e tudo o mais.
O pessoal da redação aqui do blog, Anônimo, tem até preferências clubísticas – veja só que parcialidade!
O blog não é imparcial, não, Anônimo.
Não é.
Entendeu bem?
O que o blog procura, Anônimo, é respeitar as contradições e exercer um jornalismo que ofereça, na medida do possível, amplas possibilidades de todos externarem suas convicções, seus anseios, suas crenças e suas insatisfações.
Mas isso não significa se imparcial, não, Anônimo.
Significa ser tolerante, mais ou menos racional. Mais ou menos.
Porque a imparcialidade é uma balela, Anônimo.
É uma quimera, Anônimo.
É uma utopia, Anônimo.
Quanto ao “tipo de justiça que é feita em nosso país” e que você, Anônimo, parece abjetar, convém estimular os magistrados para que a mudem.
Não só eles, porém. A sociedade precisa discutir estilos, práticas, procedimentos e inclusive interpretações para que a Justiça seja justa.
E ser justo, Anônimo, também não é ser imparcial. Significa ser parcial em favor de quem merecer receber o que é justo.
Anônimo, este blog, que não é imparcial, estará sempre aberto para suas manifestações.
Inclusive como Anônimo.
Ao seu dispor.
7 comentários:
Endosso suas palavras, querido amigo. E estamos conversados! :):):)
Grande amiga, obrigado.
Espero que você tenha melhorado da lombalgia.
Abs.
Mestre PB, uma aula este seu post.
Parabéns!
Abs
Estou melhor, sim, obrigada. Meio zonza com tantos remédios injetáveis e via oral - o que já me rende dores no estômago -, mas as mãos de anjo do meu médico acupunturista, Dr. Ary Braga, estão me anestesiando. Depois vou encarar a fisioterapia. Ainda estou de molho, por ordens médicas, mas na segunda-feira espero voltar com tudo à ativa! Bom fim de semana para você e seus leitores.
Franssi,
Melhoras sempre!
Abs.
Grande Juca,
Obrigado.
Precisamos nos opor a esses mitos, como o da imparcialidade, não é?
Abs.
Nem juiz é imparcial...
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