domingo, 3 de maio de 2009

Garoto com fraturas espera 17h por atendimento

No AMAZÔNIA:

Mais um morador do interior do Estado que procurou atendimento de urgência e emergência em Belém teve que passar por um longo sofrimento de mais de 10 horas de espera dentro de uma ambulância até ser atendido, após uma viagem de sete horas.
O garoto José Guilherme Coelho Farias, de 14 anos, com 3 fraturas na bacia e uma na perna há sete dias, depois de um acidente de motocicleta em Tucuruí, sudeste do Pará, foi encaminhado pelo Hospital Regional do município com uma guia AIH (Autorização de Internação Hospitalar) com a garantia da Central de Leitos da Sesma (Secretaria Municipal de Saúde de Belém) de que seria internado na Clínica dos Acidentados do Hospital Maradei, para tratamento em Belém.
Quando chegou ao hospital, por volta de 1h30 de sábado, mesmo com as fraturas e muita dor depois de uma cansativa viagem de cerca de 7 horas em uma ambulância entre Tucuruí e Belém, o garoto foi recusado.
O motivo, segundo uma recepcionista do hospital, foi a falta de leito reservado em nome dele. Além disso, ela alegou que a guia AIH estava sem a assinatura da assistente social do Hospital Regional de Tucuruí, que o encaminhou para Belém. O garoto ficou na ambulância na porta do hospital até perto das 6 horas, quando a família decidiu levá-lo para uma casa de apoio da prefeitura de Tucuruí, na rua Paes de Souza, no bairro do Guamá. Lá ele permaneceu dentro do carro até por volta de 11 horas de ontem, quando a família voltou ao Hospital Maradei e conseguiu que Guilherme fosse internado.
O sofrimento do garoto e sua família começou há oito dias, quando ele sofreu o acidente. A mãe de Guilherme, Cláudia Coelho Farias, a avó, Sônia Maria Coelho, e a tia, Ruth Carla Coelho Monteiro, contaram que ontem foi o pior dia. Segundo a família, o garoto foi tratado com muito descaso.

2 comentários:

Anônimo disse...

E esta justiça que temos libera dinheiro para o falsario! Como deixar nas maõs desta gente a liberação de leitos para quem precisa.

Newstein disse...

Não há remédio para o Brasil enquanto essa corja de bactérias carnívoras, mais conhecida como "politicus corruptus" estiverem a solta por aí.