O rompe-não-rompe do PMDB com o governo do Estado – e as tempestades que têm ocorrido no curso dessa relação por demais tempestuosa – tem feito o G-8 subir de cotação no Palácio dos Despachos.
Os rapapés já começaram.
Se a ruptura realmente acontecer, o próprio deputado Airton Faleiro, líder do governo na Assembleia, já adiantou ao blog que o governo terá de reconstruir sua base de apoio, para isso contando com a inestimável, para não dizer decisiva, adesão do G-8.
Com isso, o governo, pelas contas de Faleiro, contaria pelo menos com 23 deputados para fazer frente ao trator oposicionista, que então estaria formado predominantemente pelas bancadas tucana e peemedebista.
E o G-8, como se sente com essa deferência toda do governo, enquanto o rompe-não-rompe não se define.
O G-8 se sente distinguido, é claro, com toda essa atenção, mas está com os dois pés atrás. O problema todo é a Democracia Socialista, a tendência minoritária no PT, mas que dá as cartas no governo de Ana Júlia
“Eu lho garante: ninguém confia totalmente nesse pessoal [da DS]. Aliás, nem o pessoal do PT, das outras tendências, confia nesse pessoal. A governadora está engessada, é refém desse pessoal”, disse ao blog, por telefone, um deputado do G-8 que, por óbvias razões, não quis se identificar.
E ele avançou mais.
Mesmo convicto de que vai de encontro a todas as evidências, ele não aposta todas as suas fichas no rompimento entre PMDB e governo. “Você acredita nisso? Eu não. Acho que o Jader pode até romper, mas não agora”, avalia.
Aguardemos.
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