No AMAZÔNIA:
Entre os alunos da rede pública estadual, no entanto, a opinião é outra. Para quem está em ano de vestibular e às vésperas da segunda avaliação bimestral, a greve trará transtornos e dificilmente resultará em algo. 'Já estamos com o conteúdo todo atrasado, com essa greve vai acabar o ano e a gente ainda vai estudar assunto de sexta série', ironizou Silas Rodrigues, de 15 anos, estudante do primeiro ano do Ensino Médio. 'Além das provas, a gente ainda tem simulado para fazer em julho. É nossa chance de testar conhecimentos para o vestibular. Será que ainda vamos conseguir fazê-lo?', indagou Valter Júnior, 16, estudante do terceiro ano.
Há quem diga, também, que a medida extrema dos servidores de educação ainda seja prematura. 'É complicado você começar uma greve no meio do ano, quando tem muito professor preocupado em terminar conteúdo. Nem todos vão aderir', acredita Nívia Vitória Martins, 11 anos e estudante da quinta série do Fundamental. 'Eles têm todo o direito de exigir as coisas, a culpa dessa crise na educação não é deles. Mas será que eles acham que o reajuste de 30% vai acontecer? Com essa crise, tá difícil', opinou Jorge Luiz Costa, 16, estudante do primeiro ano.
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