Leiam o texto abaixo:
A política, no entanto, deu uma enorme contribuição ao senador. Em 1982, ele foi eleito pela primeira vez na Paraíba. Era dono de uma casa simples e de um Fusca com dois anos de uso. Na eleição seguinte, em 1986, já possuía casa na praia, duas fazendas e dois carros. Na última eleição que disputou, em 2002, seu patrimônio declarado somava 832 120 reais. Tinha três casas, dois apartamentos, duas fazendas, duas salas comerciais, metade das ações de uma rádio FM e três carros – um patrimônio perfeitamente compatível com a renda de um político profissional que conseguiu fazer boas economias em duas décadas de trabalho. Hoje, o próprio senador diz que seu patrimônio pessoal "é algo em torno de 2 milhões de reais, ou menos".
É trecho de matéria que está em Veja desta semana.
Quem é o senador a que refere?
É o senador Efraim Moraes (DEM-PB), acusado de pendurar 52 funcionários fantasma nos cofres do Senado Federal e, portanto, nos nossos bolsos.
Mas o relato sobre a evolução patrimonial do senador democrata cai como uma luva para muitos outros.
Serve tanto para Efraim como para tantos que entraram na política como ele, com uma mão na frente e outra atrás, como se diz, mas que hoje estão bamburrando.
São aqueles que, literalmente, elegeram a política como meio de enriquecimento.
Enriquecimento de proveniência no mínimo suspeita.
No mínimo.
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