No AMAZÔNIA:
Após duas horas diante do Fórum Cível, uma comissão de representantes foi recebida pela juíza Ana Patrícia Nunes Alves, da 1ª Vara da Fazenda da capital. Junto a um advogado da Asfunpapa, os servidores argumentaram que a greve não é abusiva, por representar uma tentativa de pressionar o Poder Público a esclarecer questões como a gestão de recursos.
'Na área de saúde, a gente quer a investigação de uma CPI por que motivo? Porque não sabemos para onde esse valor está sendo desviado', disse a coordenadora administrativa do sindicato Fátima Luz. 'Abusiva é essa liminar, e não a greve. É uma medida arbitrária, que está tolhendo nosso movimento e trará consequências ainda piores para a população de Belém', reforçou a sindicalista, frisando que a comissão que seria recebida pelo prefeito Duciomar Costa (PTB), também à manhã de ontem, 'levou porta na cara'.
Como a posição da Justiça não tem indicações de ser revista, os servidores de saúde irão se reunir a partir das 8h de hoje, na Praça da República, centro da capital, para um novo ato em repúdio. Às 18h, a classe volta a se concentrar no Campus do Marco da Universidade Estadual do Pará, na avenida Almirante Barroso, para realização de assembleia que irá decidir se a greve continua ou não. Da mesma forma, os servidores de assistência social e educação farão assembleias. 'Ainda não sabemos como a situação vai ficar. Dependerá das assembleias de amanhã (hoje)', concluiu Fátima Luz.
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