segunda-feira, 4 de maio de 2009

Assassinado pelo ex-genro

No AMAZÔNIA:

Valdeci Lima da Silva, de 41 anos, morreu depois de ser baleado pelo ex-genro. Ele faleceu uma hora após dar entrada no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência. O baleamento ocorreu por volta das 21h30 de sábado, na rua São Pedro, no bairro da Cabanagem. Há, na Seccional da Marambaia, um Boletim de Ocorrência relatando as circunstâncias do crime. Aos policiais de plantão, Leila Batista Moraes contou que o acusado de ter atirado em seu padastro é Reury Brabo Lima, que, segundo ela, agiu em cumplicidade com um homem conhecido apenas como 'Kiko'.
Ainda de acordo com essa versão, os dois sujeitos invadiram a casa de Valdeci, que estava sentado no sofá. E, sem dar a menor chance de defesa, Reury atirou nele (não há, no registro, referência a quantos tiros foram dados), alvejando-o no tórax. Segundo Leila, os dois homens fugiram levando o neto de Valdeci e filho de Reury, de cinco anos. De acordo com a ocorrência policial, o acusado sempre ameaçava familiares da vítima, tudo porque não aceita o fim do casamento com uma filha de Valdeci. Ela não quer mais o relacionamento, mas o acusado não a deixa em paz, infernizando sua vida e a de sua família.
Há dois meses, relatou Leila Batista, o acusado atirou contra a ex-esposa e a ameaçou de morte uma irmã dela. Mais: Reury, que reside no bairro da Cabanagem, também é acusado de ficar ligando para sua ex-mulher e para os familiares dela, ameaçando-os de morte. Ele faz as ligações a partir de um telefone no qual não é possível identificar a origem das chamadas.
O Boletim de Ocorrência foi tramitado para a Delegacia da Cabanagem, cujos policiais têm jurisdição no local em que ocorreu o crime. Pela manhã, não havia informações sobre o paradeiro de Reury (e nem da criança levada por ele), que, a partir de agora, já está sendo procurado pelos investigadores. Eles também vão tentar localizar 'Kiko', acusado de ter dado cobertura a Reury. Quem tiver informações sobre o paradeiro dos dois homens pode ligar para os seguintes números: 190, que aciona o Centro Integrado de Operações (Ciop), e 181, o Disque-Denúncia da Polícia Civil. A pessoa não precisa se identificar.

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