No AMAZÔNIA:
Rodoviários de Ananindeua e Marituba ameaçam fazer greve caso a patronal não acate as reivindicações da categoria. Numa Assembleia-Geral Extraordinária da categoria, hoje, os trabalhadores serão informados sobre a situação atual e acertarão detalhes para a negociação, marcada para quarta-feira, dia 20. A meta principal é elevar o salário em 12%.
Além do reajuste,a cobradores e motoristas do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Pará (Sintram) esperam passar a ter o direito de ganhar tíquete de alimentação de R$ 320, em uma jornada de trabalho de sete horas e 20 minutos. Atualmente, o auxílio-alimentação é de R$ 242 e a carga horária, de oito horas diárias, com intervalo de uma hora para descanso. 'Queremos que seja uma jornada corrida, como já chegou a ser, sem paradas', cita Reginaldo Cordeiro, componente da diretoria do sindicato.
Entre as demandas há cláusulas sociais, como o reajuste de R$ 18 para R$ 40 do repasse das empresas para a clínica do sindicato, uma vez que os rodoviários de Ananindeua e Marituba não têm plano de saúde. O Sintram também espera, com as negociações, fazer com que a patronal pague os motoristas pelo trabalho feito antes de assumida a condução do veículo. 'É normal a pessoa ter que chegar 30 a 40 minutos antes para verificar o carro e fazer uma revisão rápida, para não dar prego no meio do caminho. Esse tempo não é pago, mas o trabalhador deveria receber por isso, já que faz parte do serviço', explica.
A assembleia de hoje será realizada no Casarão da BR, no quilômetro 4 da rodovia BR-316, às 9 horas, e depois, novamente, às 17 horas. A negociação será às 16 horas de quarta-feira, no Passe Fácil, em São Brás. 'Se a resposta não for o que esperamos, os trabalhadores decidirão o que fazer, em mais uma assembleia', completa Reginaldo.
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