Clima quente no Paysandu

No AMAZÔNIA:

O tempo está esquentando na Curuzu. É que os boatos sobre a formação de uma chapa de oposição encabeçada pelos advogados Pedro Crispino e Alacir Nahum para as eleições, previstas para o dia 24 deste mês, está rendendo desavenças. O presidente Luiz Omar Pinheiro, que até o momento é o único candidato declarado ao pleito, não escondeu a irritação com essa possibilidade e ameaçou até desistir da candidatura.
Acontece que o presidente não gostou nada de saber que integrantes de sua própria administração estariam 'tramando' a tal chapa alternativa. 'Se isso viesse da oposição, de gente que está fora da administração do clube tudo bem. Mas é gente que trabalhou com a gente nestes últimos dois anos. Não dá para engolir. Agora, de uma hora para outra, acharam de contestar a minha administração. Queria saber onde esses caras estavam quando o Paysandu estava totalmente quebrado e ninguém teve coragem de assumi-lo', questionou Luiz Omar.
Os membros da Comissão de Construção, que chegaram a ser citados como alguns dos possíveis dissidentes, negaram o racha e reafirmaram apoio ao atual mandatário bicolor. 'Nós, da Comissão de Construção, estamos fechados com o presidente Luiz Omar Pinheiro. Tivemos nossas divergências em relação a alguns pontos, mas são coisas superadas e estamos prontos para colaborar com ele em um novo mandato', afirmou João Carlos Pontes.
Há três semanas, especulou-se que José Angelo Miranda, membro da Comissão de Construção, encabeçaria uma chapa contrária a Luis Omar. No entanto, o ex-secretário estadual de Esportes e Lazer descartou completamente esta possibilidade e declarou apoio incondicional ao presidente atual.
Espera-se agora que o presidente retorne de Santarém, onde está a trabalho, para buscar um entendimento. 'Continuamos nossas atividades porque temos um compromisso com o Paysandu até o final deste mandato. Mas a atitude dessas pessoas deixou o Luiz Omar muito magoado e só espero que ele volte com a cabeça mais fria e não tome nenhuma atitude intempestiva', decretou Edson Pinheiro, irmão e assessor do presidente bicolor.