sábado, 26 de abril de 2008

A arte de envelhecer


Na ÉPOCA:

A paisagista Adriana Giuliano Miniguini, de 58 anos, é daquelas mulheres maduras que, sem esforço, atraem olhares. Na juventude, a beleza da italiana criada no Brasil era tamanha que as pessoas paravam para observá-la. Adriana continua feliz com sua aparência. Tem rugas, mas nunca quis aplicar Botox ou se submeter a grandes tratamentos estéticos. “As rugas são o sinal de uma nova fase na minha vida. O importante é viver bem todas elas”, diz. A forma como encara o envelhecimento é tão positiva e sábia que infl uencia as três fi lhas, Bianca, Chiara (gêmeas de 24 anos) e Natália, de 34. “Queremos seguir os passos de nossa mãe. Há pessoas que fazem mil tratamentos, mas não são felizes. Nunca se sentem realmente bonitas”, diz Natália.
Artistas sofrem essa pressão contra o envelhecimento com freqüência. Mas Malu Mader, Denise Fraga, Christiane Tricerri e Karin Rodrigues são atrizes que não se curvam aos padrões de beleza e vêem os sinais do tempo com relativa naturalidade. Como elas, há uma boa parcela das mulheres que gosta de se cuidar com massagens, cremes e outros tratamentos, mas abomina intervenções artificiais.
Para quem se incomoda com as mudanças que denunciam a passagem do tempo, o desafio é amenizá-las sem adquirir uma aparência artificial.Os novos tratamentos de beleza cumprem esse papel com mais eficácia. Graças a elas, a cirurgia plástica pode ser postergada. Ela é, cada vez mais, um último recurso. "O ideal é que a cirurgia seja o fim da linha, quando não há mais opções", afirma José Tariki, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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