Na FOLHA DE S.PAULO:
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse, por meio de sua assessoria, que não comentará as investigações da Operação Santa Tereza. Informado pela Folha sobre as interceptações de conversas telefônicas mantidas pelo coronel reformado da PM Wilson de Barros Consiani Júnior, a assessoria de Paulinho disse que o deputado telefonou ontem para o ministro da Justiça, Tarso Genro, que teria lhe dito que o parlamentar não é investigado pela PF.
"O ministro disse que nem ele [Paulinho] nem o deputado Henrique Alves [PMDB-RN] estão sendo investigados. O ministro disse que esses vazamentos do inquérito demonstram a fragilidade do processo", informou a assessoria de Paulinho, para a qual o vazamento "será investigado" pela PF.
Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça confirmou a conversa entre Paulinho e o ministro. "O ministro informou que a Polícia Federal não está investigando nenhum deputado no inquérito mencionado na matéria. Para fazê-lo, necessitaria de determinação do Supremo Tribunal Federal. Tais esclarecimentos já haviam sido prestados também ao deputado Eduardo Alves. As informações veiculadas pela imprensa, afirmou o ministro da Justiça, são de inteira responsabilidade dos veículos que as estão divulgado."
"O ministro da Justiça pediu informações ao diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, e aguarda resposta, a respeito da regularidade da divulgação de elementos do referido inquérito, estampados nos jornais de hoje", informou a assessoria.
O presidente da Databrasil, Mikael Ferrone, disse que a operação da PF "é um absurdo". "Conheço o João Pedro, mas o [advogado] Tosto eu não conheço. O João eu conheço da Força Sindical (...). Mas há muito tempo, desde o ano passado, que eu não falo com ele. Mas não devo dinheiro nenhum, nunca tive qualquer relação financeira com ele", afirmou Ferrone.
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