Na FOLHA DE S.PAULO:
Após uma seqüência de duas vitórias consecutivas contra Pedreira e Tiradentes - o que assegurou à equipe a liderança do returno do Parazão -, o Remo tem hoje, uma prova de fogo na competição. Os azulinos farão sua estréia na Taça Estado do Pará jogando fora de Belém, às 18h, contra o São Raimundo, no estádio Jader Barbalho, em Santarém. A partida seria disputada ontem à tarde, mas acabou sendo adiada em função da delegação azulina ter chegado atrasada, ontem, ao aeroporto de Val-de-Cães, perdendo o vôo da empresa Gol.
A partida tem sabor de vingança para o time da casa, que no 1º turno caiu diante dos azulinos, por 2 a 0, jogando em Belém. O campeão paraense pegará pela frente um time motivado em função da vitória obtida na rodada passada contra o Ananindeua. Foi o primeiro triunfo dos santarenos em onze jogos disputados.
A delegação azulina seguiu ontem à tarde para Santarém com o sinal de alerta aceso. Do técnico Artur Oliveira ao chefe da delegação, o diretor Max Fernandes, todos admitem que o jogo no Baixo Amazonas apresenta um alto grau de risco às pretensões do time de se manter na primeira colocação do returno. 'Não só por se tratar de uma partida fora de Belém, mas também pelo fato de a equipe adversária estar empolgado pela vitória que conseguiu no jogo passado', observou Artur. Entre os jogadores, o pensamento é o mesmo, que o diga o zagueiro Diego Barros.
'Todo cuidado será pouco para o nosso time', alertou. 'Não podemos descuidar um só minuto. Isso poderá ter um saldo negativo para o nosso time, como quase acontece contra o Tiradentes', observou o ‘xerife’ da zaga remista. Além das dificuldades naturais de um jogo na casa do adversário, o Leão ainda terá de superar dois desfalques importantes: o goleiro Adriano e o lateral-direito Cicinho. Ambos cumprem suspensão, sendo substituídos por Alencar Baú e Ewerton, que jogará na esquerda, com Levy sendo deslocado para a ala esquerda.
Mas a principal novidade azulina para o confronto está no meio-campo e atende pelo nome de Lenílson. Recuperado de uma lesão no dorso do pé direito, o apoiador retorna ao time, substituindo Ratinho, que aparece como opção no banco de reservas. A entrada de Lenílson, na avaliação de Artur Oliveira, injeta mais poder de marcação ao meio-campo, já que o jogador alterna bem a vigilância sobre o adversário com a armação das jogadas de ataque.
Artur chegou a treinar a formação azulina no 4-3-3, mas o sistema só será utilizado, caso o Leão precise mesmo partir para cima do adversário em caso de desvantagem no placar. 'É uma alternativa que temos para um caso de emergência', disse o treinador. Neste caso, a trinca de ataque seria formada por Garrinchinha, Marcelo Maciel e Maurício ou Léo Guerreiro.
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