sábado, 14 de novembro de 2009

O Estado deveria ter mais pulso num “monte de coisas”

Do leitor Cláudio Teixeira, sobre a postagem “O governo não pode ser covarde e omisso”:

O Anônimo que cobra mais rigor e pulso do governo, poderia também cobrar o mesmo rigor e pulso do governo junto à Imerys, contumaz poluidora dos rios de Barcarena, e da Vale, velha frequentadora dos tribunais trabalhistas e que também costuma se apossar indiscriminadamente das terras do Estado.
Poderia também cobrar mais pulso do Governo, para que obrigue que as empresas que ocupam irregularmente a orla da cidade sejam retiradas. Poderia aproveitar a sua indignação e cobrar dos demais poderes públicos, como a Assembléia Legislativa, maior transparência na contratação dos funcionários da Casa.
Tem um monte de outras coisas mais em que o Estado também poderia ter mais pulso.
Mas o anônimo prefere cobrar pulso do Estado, quando este se vê diante dos excluídos do banquete. Aí, o Anônimo os chama de criminosos, vê no olhar dos mesmos um olhar de desafio arrogante, quando com certeza gostaria de ver um olhar submisso de quem se avilta diante das injustiças.
É bom cobrar mesmo, mas é bom cobrar ações que mudem a realidade desta terra para melhor, e não que as mantenham como sempre estiveram nesses 393 anos de história.

3 comentários:

Anônimo disse...

Está no Repórter Diário de hoje, que a Corregedora da SEFA, Graça Lima, comunicou ao Secretário Vando Vidal, a existência de inúmeras denúncis por desvio de conduta contra o Auditor Fiscal Lucivaldo Freitas, que será o Secretário Adjunto da Receita, em substituição ao também Auditor Fiscal, Walcir Nogueira.

Está no jornal também que mesmo não tendo sido publicado o ato de nomeação no Diário Oficial do Estado, ontem (sexta-feira), o Auditor Lucivaldo Freitas, partiipou de reunião de trabalho como Secretário Adjunto.
Espero que a SEFA se manifeste sobre o assunto.

Anônimo disse...

Dois erros não fazem um acerto - o governo deve agir em todas as áreas que lhe cabem agir, cumprindo a lei e prestando contas à população.

O que não dá é atuar numa área e, noutra, fingir que está tudo bem quando não está.

Anônimo disse...

O fato do governo não ter, e não tem mesmo, pulso em relação a tudo isso que foi colocado pelo anônimo, não pode dar ao governo o "direito" de ser covarde e omisso diante desse bando autodenomiado "movimento social" chamado MST. A anônimo deve ter o mínimo de inteligência para saber que a última coisa que essa gente quer, é a reforma agrária, pois isso seria o fim da boquinha, o fim do desvio de verba pública para o movimento, o fim do poder de barganha na transações político-partidárias, o fim o uso das massas de miseráveis em favor de um partido político, efim seria mesmo que matar a galinha dos ovos de ouro.