quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Renato Gaúcho é o cara

Vejam com dona Lúcia tem razão.
E ainda podem acrescentar nessa lista: fez um gol de barriga e deu um título ao Flu.




Huck vem aí. Apostem que ele ainda vem aí.


Um alívio, verdadeiramente um alívio, a decisão de Luciano Huck, anunciada por ele próprio, em artigo e entrevistas, de não concorrer à Presidência da República, em 2018.
Ele fez bem.
Parece ter vislumbrado, claramente, que o Brasil não é coisa para amadores.
No longo artigo que escreveu na Folha de S.Paulo, Huck foi o bom-moço de sempre, politicamente correto e disse preferir atuar socialmente em outras esferas, como tem feito agora.
Grande!
Mas uma coisa é certa, gente: Huck, um dia, será candidato a alguma coisa. E certamente não será disputar um mandato qualquer no Legislativo, porque, respeitado o seu bom-mocismo, não é homem de dividir suas luzes imaculadas com ninguém.
Mas ele será candidato.
E acho que não vai demorar muito, não.
Podem acreditar.

"Monstra" que ofende crianças fica passível até de extradição


De leitor do Espaço Aberto que se identifica apenas como Roberto, sobre a postagem As redes sociais criam seus monstros. Quem os embalem!:

Paulo, inclusive tenho a modesta impressão de que o delito deve ser apurado pela PF, em face dos artigos abaixo, que tratam da competência da JF:
Art. 109, V da CF. Os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
A questão da competência está na expressão reciprocamente contida no inciso V. Se a considerarmos poderemos escrever assim o comando: iniciada a execução no exterior (Canadá), o crime tenha ou devesse ter ocorrido no País (Brasil).
Já o tratado que o Brasil é signatário é a Convenção sobre os Direitos da Criança, adotado pela Resolução n. L 44 (XLIV) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 20 de novembro de 1989, e ratificada pelo Brasil em 24 de setembro de 1990, cujo art. 16 cuida de crimes contra a honra da criança (foi o que ocorreu com a criança, pois vítima de injúria racial).
Por fim, ainda resta o Brasil pedir extradição, caso venha a ser decretada a prisão preventiva da moça ou ela necessite cumprir pena no Brasil, e isso independentemente se a Justiça Comum Federal ou Estadual...

Excelência, autoridade, elegância. É o Grêmio tricampeão.


É o seguinte, meus caros.
Colega de redação aqui do repórter é uma graça.
De futebol mesmo, a única coisa que ele consegue distinguir com a mais absoluta certeza é a bola. E a distingue com tal convicção que é capaz de dizer que a bola, ora bolas, é redonda.
Mas o cara se acha uma espécie da Guardiola dos trópicos. Meteu na cabeça que sabe tudo sobre futebol. Pretende revelar-se, inclusive, íntimo das gírias mais caras aos boleiros.
E com toda essa performance, nosso Guardiola dos trópicos acaba se tornando, em verdade, uma espécie de Rolando Lero entre os torcedores.
Para o Lero, por exemplo, qualquer gol é gol de Copa. Até o mais banal dos gols - como um de pênalti, por exemplo - é um gol de Copa.
Para aquele gol que vai bem no ângulo, ele já disse que a bola foi lá na casa da coruja. Mas quis dizer que a bola morreu lá onde a coruja dorme.
De outra feita, viu um corta-luz numa jogada em que não houve nem corta, nem luz. Não houve nada. Ainda que tenha havido gol, é certo.
Nesta quarta-feira (29) à noite, ele divertiu a redação inteirinha ao dizer que Luan, esse craque do Grêmio, fez o segundo gol dando um chapéu. Mas o gol, vocês sabem, foi de cavadinha.
Mas olhem, toda essa rolandolerice é pra dizer simplesmente o seguinte: ao sagrar-se tricampeão da América, vencendo o Lanús por 2 a 1, o Grêmio brindou o Brasil com uma conquista que, a rigor, comportaria tudo: gol de Copa, gols de chapéu, de cavadinha, gols na casa da coruja, gols lá onde a coruja dorme...
Enfim, a conquista do Grêmio foi dessas de deixar-nos extasiados pela elegância, pela tranquilidade, personalidade, autoridade e excelência com que o tricolor gaúcho exibiu um futebol (sobretudo no primeiro tempo) que lembrou o futebol brasileiro em seus melhores tempos.
De parabéns o Grêmio e os gremistas.
E de parabéns também o nosso Rolando Guardiola Lero, eis que deu mais um passo na vida para lançar olhares para bem além da casa da coruja.
Hehe.

Juizados Especiais Federais já podem intimar por WhatsApp

Juizados Especiais Federais (JEFs), Turmas Recursais e Sistemas de Conciliação já estão autorizados a utilizar, nos procedimentos de intimação, o aplicativo de mensagens WhatsApp ou outro aplicativo de envio de mensagens eletrônicas previamente autorizado. A autorização é válida para a Justiça Federal em toda a 1ª Região, que inclui o Pará e demais Estados da Região Norte, além de Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Goiás, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal.
A utilização dessa nova ferramenta, amplamente utilizadas por cidadãos de todas as faixas de idade, em vários segmentos sociais, foi instituída por meio da Resolução Presi 50 (veja aqui a íntegra), assinada no dia 23 deste mês pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Hilton Queiroz. A intimação por meio do WhatsApp tem como precedente uma experiência adotada em vara de Piracanjuba (GO) e que, posteriormente, foi referendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com a Resolução Presi 50, as intimações por aplicativo de mensagens eletrônicas serão encaminhadas a partir dos números de telefone celular, utilizados exclusivamente pelas secretarias das unidades judiciárias de JEFs (que apreciam pequenas causas, no valor de até 60 salários mínimos), Turmas Recursais (que julgam recursos de decisões proferidas nos Juizados) e Centros de Conciliação. Apenas nas quatro varas de JEFs que funcionam em Belém – a 8ª, 10ª, 11 e 12ª - tramitam atualmente cerca de 190 mil processos, mais de 90% deles referentes a ações previdenciárias).
Adesão voluntária - A adesão ao procedimento de intimação por aplicativo de envio de mensagens eletrônicas é voluntária. Para aderir a essa modalidade, os interessados deverão preencher e assinar um termo de adesão, a ser entregue pela secretaria e informar o número de telefone respectivo. Se houver mudança do número do telefone, o jurisdicionado deverá informá-lo de imediato à secretaria da unidade judiciária onde tramita o processo de seu interesse e assinar novo termo.
A resolução ressalta que a intimação se realiza “no momento em que o aplicativo de mensagens indicar que a mensagem foi lida, ou quando, por qualquer outro meio idôneo, for possível identificar que a parte tomou ciência, devendo o servidor certificar nos autos.” Se não houver a entrega e leitura da mensagem pela parte no prazo de 48 horas, a secretaria da unidade judiciária providenciará a intimação por outro meio idôneo, conforme o caso.
Os que não aderirem ao procedimento de intimação por intermédio do aplicativo WhatsApp ou outro aplicativo de envio de mensagens eletrônicas serão intimados pelos demais meios previstos em lei. “Os advogados serão intimados pelos meios regulares previstos no ordenamento jurídico, salvo se pleitearem e aderirem expressamente ao procedimento previstos na resolução do TRF1.

Mobilidade urbana

Modelo de barcos de uma linha fluvial de verdade, como a da Cantareira, no Rio, com capacidade para
350 passageiros e preço do ônibus com bilhete único integrado ao sistema de transporte coletivo. 
FRANCISCO SIDOU

Não deu para conter o espanto diante da notícia de que a prefeitura de Belém vai construir um corredor do BRT de São Brás até o Ver-o-Peso, usando o já saturado corredor de tráfego da Governador José Malcher. Com apenas um terço da obra do BRT realizada, durante doze longos e sofridos anos para o povo de Belém, com quase 90% dos recursos inicialmente previstos (R$-496 milhões) já "consumidos", é incrível a falta de planejamento e excesso de açodamento na condução dessa "obra de Santa Engrácia". Outro dia , em entrevista ao "Programa Linha de Tiro" , do Blog Ver-o-Fato, o competente mestre de Engenharia e Urbanista Nagib Charone disse com todas as letras que o projeto do BRT, mal concebido e pior executado, não ficará pronto nem daqui a 10 anos. E mais: quando concluído já estará superado como opção para descongestionar o pesado tráfego e já quase insuportável trânsito da cidade.
Em janeiro de 2016, como parte dos festejos pelo aniversário de Belém, o prefeito Zenaldo Coutinho chegou a "inaugurar" festivamente uma linha fluvial urbana Icoaracy/Belém, sob os aplausos da mídia camarada e contribuição de uma empresa amiga. Ao preço de R$-10, a fracassada linha só teve três viagens: a primeira lotada de assessores e amigos do prefeito, com boca livre total; a segunda com quatro turistas pagantes e a terceira, com apenas dois passageiros, também visitantes.
Na ocasião, a iniciativa do prefeito foi considerada por um famoso colunista como um verdadeiro "Ovo de Colombo"...
Ovo de Colombo é uma expressão popular que significa algo muito difícil de se realizar, embora pareça muito fácil depois de concretizado. É também uma metáfora usada para se afirmar que qualquer um poderia realizar o feito. Na verdade, vimos pregando no deserto a ideia do transporte fluvial urbano, como melhor saída para o sufocante tráfego de Belém, há mais de 20 anos. Não reivindicamos qualquer título ou medalha, muito menos o epíteto de "pai da criança". Sempre defendemos ideias de melhorias para Belém , como uma espécie de cronista não oficial da cidade, apontando problemas, mas, também, indicando sugestões e ações prospectivas de gestão.
Na década de 80, como jovem repórter de "A Província do Pará", cobrimos uma coletiva com os então também jovens técnicos japoneses da Consultoria Internacional Jica , quando apresentaram seu Projeto de Desenvolvimento do Tráfego Urbano (PDTU) para Belém, após dois anos de pesquisas e estudos criteriosos, com aquele rigor e seriedade que são marcas características da cultura japonesa.
Com base em premissas técnicas, alertavam então que Belém poderia "travar " por volta do ano (então longínquo) de 2010, caso não fossem adotadas as medidas, obras e serviços listados em seu bem elaborado Plano. Lembramos claramente que, dentre as obras programadas para desafogar os principais corredores de tráfego da cidade (os mesmos de hoje), constavam dois anéis viários, um no Complexo do Entroncamento e outro no Largo de São Brás, ambos com elevados que permitiam o fluxo contínuo do tráfego, sem sinais de três/quatro tempos, de nenhum tempo. Elevados nos principais cruzamentos da Av. Almirante Barroso - Lomas e Humaitá.
Na Bandeira Branca previa um túnel com duas pistas para facilitar o acesso à Ceasa dos veículos pesados e evitando novos sinais na Almirante Barroso. Outra recomendação: construção de Terminais de Integração , um em São Brás e outro na atual Praça "Waldemar Henrique". Também indicavam a adoção do metrô de superfície então já existente em várias cidades com mais de 1 milhão de habitantes. Quantos gestores tivemos desde então? Seis ou sete? Nenhum deles procurou dar continuidade ao Plano da Jica, preferindo marcar sua "passagem" com alguma obra que pudesse chamar de sua.
O prolongamento da João Paulo II (outra obra planejada pelo PDTU dos japoneses) também ficou pela metade e ainda faz parte de promessas de todas as campanhas eleitorais há mais de 30 anos. A única obra positiva foi construída com verba federal pelo governo do Estado, que é a Nova Independência, facilitando o acesso à BR-316, sem passar pelo Entroncamento de cerca de 20 mil veículos, diariamente. As demais iniciativas como soluções "cosméticas" para os problemas de mobilidade urbana, apenas os tem agravado, como intervenções do tipo de inversão de mão em algumas vias, cocadas baianas e tartarugas do asfalto , como balizadores do trânsito, entre outras ações típicas da improvisação e da falta de continuidade no planejamento e na gestão do tráfego da cidade.
Em Belém circulam hoje cerca de 500 mil veículos (na época do PDTU dos japoneses da Jica eram apenas 100 mil ) e a cada mês mais dois mil veículos são liberados para rodar praticamente pelas mesmas e já congestionadas ruas. As vias de uma cidade são como as veias do corpo humano: quando entopem provocam o colapso do organismo. Todos sabem, menos as "autoridades competentes", que a solução para os graves problemas de mobilidade urbana de Belém não virá com o sistema BRT, cuja execução atabalhoada só tem contribuído para ampliar os problemas enfrentados diariamente pela população.
Além disso, já foram consumidos mais de R$ 350 milhões e a obra continua emperrada, atrapalhando o tráfego ao invés de desafogá-lo. A solução natural e menos onerosa sempre foi a criação de linhas fluviais urbanas interligando Belém a Mosqueiro/Icoaraci/Outeiro.
Como anunciado, apenas com um barco operando, a preços para turistas, o "Ovo de Colombo" pode acabar se transformando em "Ovo da Serpente", no sentido da frustração que pode gerar na população, após o "bombardeio" da propaganda e dos elogios da mídia camarada em trombetear a "grande sacada" tardiamente anunciada aos quatro ventos.

O que ela disse

“Por que me expulsaram? Porque tenho princípios? Porque tenho coerência? Porque não sou oportunista? Porque não faço parte de quadrilha? Porque não faço parte de conluio? Porque não estou presa? Porque não uso tornozeleira? Porque não tenho apartamento cheio de dinheiro? Ou porque não apareceu nenhuma mala cheia de dinheiro da senadora Kátia Abreu?”
[...]
“Eu tenho certeza de que, se fosse aqui Romero Jucá, esse canalha, esse crápula do Brasil, esse ladrão de vidas e almas alheias, o senhor [João Alberto] teria sido mais condescendente [em relação ao tempo]”.

Kátia Abreu, senadora (sem partido-TO), chutando o pau da barraca ao discursar da tribuna do Senado sobre sua expulsão do PMDB.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

As redes sociais criam seus monstros. Que os embalem!


Com todo o respeito.
Todo mesmo.
Mas essas redes sociais criam seus monstros e depois reclamam deles.
Não deveriam reclamar.
Porque, se criaram seus monstros, então que os embalem.
Essa mulher - criminosa, viperina, repulsiva - identificada como Day MacCarthy, que vive ofendendo crianças filhas de famosos, é uma monstra parido das entranhas das redes sociais.
Recuso-me até a publicar a cara dela aqui.
Quem é essa mulher?
Ninguém sequer sabe direito o que ela é.
Mas é uma monstra que, acreditem, virou uma celebridade.
Uns dizem a tratam como socialite, outros como escritora - mas ninguém sabe quedê os livros dela  -, outros mais como influencer digital, mas ninguém sabe o que ela influencia ou desinfluencia. E já teria sido presa por prostituição.
Mas a maluca já tem 700 mil seguidores só no Instagram, gente.
É uma monstra que tem suas monstruosidades alimentadas por seguidores e likes sem fim.
As redes sociais criaram essa monstra. Pois que a embalem.
E o pior: ela faz tudo o que faz porque, sendo brasileira naturalizada norte-americana e vivendo no Canadá, sabe que eventuais condenações pela Justiça do Brasil não a alcançarão.
Entenderam?

O jornalismo está “sob ataque”, aponta relatório da Unesco


Vejam a notícia abaixo.
Foi extraída do site das Nações Unidas.
É sem sombra de dúvidas que a mentira, a invencionice, a maluquice, a desinformaação deliberada, enfim, tudo isso a que chamam de fake news, compõem uma realidade que impõe grandes desafios ao jornalismo.
Leiam a notícia.

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A indústria da mídia, que permanece a principal fonte de notícias e informação na era digital, tem diante de si amplas oportunidades e profundos desafios, disse a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no início de novembro (6) em relatório sobre liberdade de imprensa, pluralismo, independência e segurança de jornalistas.
“Cobrindo o período de 2012 a 2017, esse estudo não apenas mapeia as tendências globais, como faz um chamado inequívoco para ação para superar novos e persistentes desafios”, disse Irina Bokova, então diretora-geral da UNESCO, no documento intitulado “Tendências Mundiais para a Liberdade de Expressão e Desenvolvimento da Mídia”.
“(O relatório) fornece um ponto de referência único para Estados-membros, organizações intergovernamentais, grupos da sociedade civil, academia, jornalistas e profissionais de mídia, e todos aqueles que desejam compreender os fundamentos da liberdade de imprensa em um mundo em mudança”, acrescentou.
O relatório destaca desenvolvimentos positivos enquanto a sociedade civil se mobiliza para promover um maior acesso à informação, veículos de mídia cooperando com serviços de checagem de dados para combater uma torrente de desinformação, e um número cada vez maior de governos adotando leis de liberdade de informação.
Na era digital, diz o relatório, as mulheres jornalistas podem desenvolver uma presença on-line desprendidas das hierarquias das redações, e os jornalistas cidadãos e ativistas têm acesso a meios de comunicação de massa que antes eram inacessíveis.
O relatório, no entanto, alertou que “no mundo todo, o jornalismo está sob ataque”, citando a disseminação das notícias falsas e dos algoritmos nas redes sociais, que criam “salas de eco” e exacerbam a polarização política. Além disso, lembrou que alguns governos derrubaram o acesso à Internet, principalmente em períodos pré-eleitorais, enquanto jornalistas permanecem sob ataque, enfrentando crescente violência.
“Os desafios são ainda maiores para cidadãos do mundo todo, mulheres e homens que dependem do jornalismo profissional para conduzir o desenvolvimento e a transformação de suas sociedades”, disse Bokova.
Os principais dados foram reunidos por Guy Berger, diretor da Divisão de Liberdade de Expressão e Desenvolvimento de Mídia da UNESCO, em evento realizado ao lado da Comissão de Comunicação e Informação da Conferência Geral da UNESCO em Paris.


terça-feira, 28 de novembro de 2017

Helder Barbalho faz 61 viagens ao Pará em três meses


Espiem.
A imagem acima mostra parte de infográfico publicado na edição desta segunda-feira (27), da Folha de S.Paulo.
Aí estão os ministros do governo Temer que mais têm trançado pernas em viagens oficiais em seus Estados de origem, na aberta condição de pré-candidatos em campanha – nem tão disfarçada, aliás.
Os números mostram que Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, provável candidato a governador do Pará, Barbalho passou 61 dias, de janeiro a outubro, em compromissos oficiais no Estado - quase o dobro do tempo em que esteve em outras unidades da Federação. Ao todo, foram 110 eventos, inaugurações e reuniões –de vistoria de praias a entrega de caminhões de lixo.
Ah, sim.
E a propósito da matéria, a Comissão de Ética Pública da Presidência resolveu investigar Helder e outros oito ministros: Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações); Leonardo Picciani (Esporte); Marcos Pereira (Desenvolvimento, Indústria e Comércio); Mendonça Filho (Educação); Osmar Terra (Desenvolvimento Social); Ricardo Barros (Saúde); Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Sarney Filho (Meio Ambiente).

Wlad no olho do furacão


De novo, Wladimir Costa, aquela criança inocente e ladina, terá sua conduta apreciada em reunião marcada para esta terça-feira (28), no Conselho de Ética da augusta Câmara dos Deputados.
O jornalista Lauro Jardim informa, em seu blog, que os deputados Valmir Prascidelli (PT-SP) e Leo de Brito (PT-AC) estão pedindo, em voto separado, a continuidade do processo no qual Wlad é alvo da acusação de distribuir em um grupo de Whatsapp uma montagem com uma foto da filha da deputada Maria do Rosário seminua.
“No dia 7 de novembro, o relator, João Marcelo Souza (PMDB-MA), pediu o arquivamento com base em um documento da operadora Vivo, afirmando não ser de propriedade de Wladmir Costa a linha telefônica usada para compartilhar a montagem. Houve pedido de vista. No voto em separado, os deputados alegam que, mesmo não sendo o proprietário, era Wladimir Costa quem usava a linha. Anexam imagens de mensagens do deputado utilizando o número”, diz a nota do blog.
Em sua reunião de hoje, o Conselho também vai analisar parecer que pede a investigação do parlamentar paraense por assediar uma jornalista.
Grande Wlad.
Quanto este cara orgulha e dignifica o eleitorado paraense.

Putz!

Imagens dentro das celas diriam se Garotinho se autoflagelou


Garotinho
Garotinho, o Anthony, mesmo preso, é o Anthony Garotinho em estado puro.
Ele está dizendo que foi agredido dentro da cela da cadeia de Benfica, para onde foi levado logo após ser preso, na semana passada.
Câmeras apontadas para os corredores não mostram qualquer elemento estranho chegando ou saindo da cela do ex-governador, no horário em que teria ocorrido a agressão.
Agentes penitenciários também sustentam que a versão de Garotinho é fantasiosa, o que levaria à suspeita de que o artista (com o perdão dos artistas) teria se autoflagelado.
Mas que drama inútil, hein?
Afinal, não há câmeras mostrando imagens do interior das celas?
Se há, essa charopada já estaria encerrada, porque seria possível visualizar se houve ou não as agressões.
Se não há, conviria instalá-las.

Até mesmo para evitar encenações como essa, de que agora se suspeita.

Tolerar vandalismo em estádios é tão pavoroso quanto o vandalismo


Vejam essas imagens do jogo do último domingo, entre Ponte Preta 2 x 3 Vitória, que resultou na rebaixamento da Macaca para a Segunda Divisão.
São imagens pavorosas. Impróprias para menores de 95 anos, tão grande, tão selvagem é a violência desses vândalos travestidos de torcedores.
Mas não se enganem: essas torcidas ditas organizadas da Ponte Preta são das mais violentas do País.
Há uns três anos, acho, fui a Campinas, num domingo, para assistir, neste mesmíssimo estádio Moisés Lucarelli, a um jogo entre Ponte x Corinthians.
Acreditem: durante os 90 minutos que passei no estádio, brigas rolaram soltas. Sem parar. Continuamente.
Antes mesmo de começar a partida, torcedores da Ponte Preta caçavam qualquer pessoa que eles desconfiavam ser corintiana.
Depois, quando não tinham mais com quem se enfrentar, torcedores da Ponte começaram a brigar entre eles mesmos.
E foi assim praticamente durante todos os 45 minutos do segundo tempo.
Uma coisa pavorosa.
Como também é pavoroso que o vandalismo continue a ser tolerado dentro e no entorno de estádios no Brasil.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Um conselho a Luciano Huck


Vamos falar de Luciano Huck?
Vamos falar desse cara bacana, puro, politicamente correto, que amacia o espírito de milhões de pessoas quando mostra ao vivo e em cores, em seu programa semanal de TV, que este mundo e este país ainda podem ter jeito.
Vamos falar de Huck, no momento cogitando a possibilidade de se candidatar a presidente da República, muito embora estejam dito por aí que ele já desistiu de ingressar nessa aventura.
Alguém tem, urgentemente, que encostar no Huck e dizer-lhe mais ou menos assim, sem prolegômenos, sem lero-lero.

Huck, meu caro Huck. Você sabe, o Brasil é um caldeirão. Mas é um caldeirão brabo, brabíssimo, desafiador, complicado, complexo.
O Brasil, Huck, não é como o seu caldeirão - edulcorado, reino do politicamento correto, espaço restrito em que você seleciona uma família, apenas e tão somente uma, pra fazer feliz. E isso deixa a impressão aliviar a miséria e as privações que sufocam milhões de pessoas, pode ser feito à base de voluntarismos e de boas intenções. Ao vivo e em cores.
O Brasil, Huck, é para os fortes. Aliás, é para os muito fortes. É para Hulks, enfim. E não para Hucks.
Huck, é melhor você ficar no seu lugar. Ganhando os seus milhões tranquilamente, divertindo a gente, acrescentando belos e edificantes exemplos de altruísmo às nossas vidas e tentando nos convencer de que o politicamente corrento não é hipocrisia - das grandes e das mais repulsivas.
Huck, você, na política, vai se desvirginar moralmente, rapaz. Você vai se despurificar. Será violado violentamente (desculpa aí a redundância) no seu bom-mocismo incomparável.
Na hora em que você, uma vez presidente, fosse negociar a aprovação de uma matéria no Congresso, na hora em que você fosse encarar um desses gigantes da ética que povoam o cenário político brasileiro, na hora em que você se deparasse com essas situações, Huck, você certamente preferiria arder num caldeirão (literalmente) a conspurcar-se com brincadeirinhas nada edificantes, bem diferentes daquelas que você leva para o seu caldeirão e faz seu público de 30,5 milhões de telespectadores lagrimas (muitos até choram copiosamente).
Huck, meu caro, não te mete nessa parada.
Não te mete.

#IstoÉdesespero. Será mesmo?


A matéria de capa da nova edição de IstoÉ deixou os bolsonaristas indignados. Acham que a revista, claramente, bandeou-se para outros candidatos, que não Jair Bolsonaro, esse campeão da tolerância, esse monumento vivo à moderação e à sensatez (que também devem ser decisivo requisitos para quem aspira à presidência de um país, né?).
Em meio à indignação, os guerrilheiros virtuais de Bolsonaro juntaram as duas capas - uma abordando os riscos da candidatura do deputado, outra destacando a acelerada aceitação do apresentador da Globo Luciano Huck) e levantaram a hashtag #IstoÉdesesepero.
Toma-te!

Tucanos torcem o nariz para eventual apoio a Miranda para o governo


Tucanos há, e não são poucos, que estão pouco dispostos a engolir, digamos assim, uma provável candidatura do deputado Márcio Miranda (DEM) ao governo do Estado com apoio do PSDB.
Na última sexta-feira à noite, como se sabe, o governador Simão Jatene adiantou em Santarém que Miranda, presidente da Assembleia Legislativa, será candidato ao governo com apoio do partido.
Há segmentos do partido convicto de que não apenas o PSDB dispõe de quadros próprios para concorrer ao governo como argumentam que nem mesmo Márcio Miranda tem certeza sobre o seu destino político - se vai concorrer à reeleição, se ao governo do Estado ou mesmo ao Senado.
Águas vão rolar por debaixo da ponte.
Aliás, das pontes.

Que estudos amparam a implantação de faixas exclusivas em Belém?


De leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Ônibus fora da faixa. Quem fiscaliza?:

Que estudos foram feitos para a implantação desse corredor de ônibus?
Resolveria o problema do trânsito, em grande parte, a bilhetagem única e também se os ônibus tivessem linhas distribuídas de modo a evitar que transitassem pelas mesmas ruas (Nazaré, Generalíssimo, José Malcher, Almirante Barroso etc).
Será que a concessão desse serviço se deu por licitação?
Onde está o Ministério Público, Procon etc., para cobrar esse estudo e esta licitação dos ônibus?
Interesse da Administração Pública muitas vezes não é interesse público, este sim, o objeto a ser perseguido pelo Administrador.
Diz a Constituição:

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

Já a lei que regulamentou esse norma de eficácia contida na Constituição foi a 8.987/95, que reproduz a exigência de licitação.

sábado, 25 de novembro de 2017

Jatene diz que PSDB apoiará Márcio Miranda ao governo do Estado


O governador Simão Jatene (PSDB) disse em Santarém, na noite desta sexta-feira (24), que o candidato ao governo do Estado nas eleições de 2018, com o apoio dos tucanos, será o deputado Márcio Miranda (DEM), presidente da Assembleia Legislativa do Estado.
A revelação foi feita em conversa por telefone com o jornalista Miguel Oliveira, editor do jornal O Estado do Tapajós, logo após solenidade em que foi assinada ordem de serviço para a construção de terminais hidroviários na região.
Jatene disse ainda não há existe a menor possibilidade de desincompatibilizar-se do cargo para disputar uma vaga ao Senado, deixando para o vice Zequinha Marinho assumir o governo do Estado durante a campanha eleitoral. "Essa possibilidade não existe. Ou saímos os dois ou eu fico no governo até o final", afirmou o governador, taxativo.
Para ler a matéria completa, clique aqui.

Mobilidade urbana por excelência. Ainda chegaremos lá.

Bicicletas, às centenas, estacionadas às margens de um canal.
Ciclistas, em ciclovias, esperam o semáforo abrir.
Em Amsterdã, uma das excelências em mobilidade urbana em todo o mundo.
Nós ainda chegaremos a esse nível.
É claro que sim.
As fotos são do Espaço Aberto.



Gerência do Trabalho em Santarém terá que expedir CTPS para estrangeiros

A 2ª Vara da Justiça Federal em Santarém, na região oeste do Pará, determinou ter que a União tome providências, no prazo de 30 dias, para viabilizar o recebimento, perante o órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, de requerimentos de expedição de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros, bem como a análise e a emissão do documento, caso o requerente preencha os requisitos para sua obtenção.
A liminar (veja aqui a íntegra) concedida pelo juiz federal Érico Rodrigo Freitas Pinheiro, nesta segunda-feira (20), atende a pedido que consta de ação civil pública proposta pela Defensoria Pública da União (DPU). O prazo para a adoção das medidas começará a correr a partir da intimação da Gerência Regional do Trabalho sediada em Santarém.
Érico Pinheiro também chamou atenção para o grande fluxo migratório que se destina a grandes centros populacionais da Região Norte, inclusive Santarém, e mencionou especialmente indígenas oriundos da Venezuela, “que se viram obrigados a deixar seu local de moradia em vista das condições econômicas precárias enfrentadas pelo país vizinho”.
Muitos desses estrangeiros, acrescenta o juiz federal, encontram-se “impossibilitados de desenvolver atividades laborais, vêm buscando a sobrevivência através da mendicância, fato este que contribui para um sentimento de xenofobia na população local, que se vê incomodada pela presença e abordagem destes migrantes. Tal consequência pode ser atribuída à omissão estatal concernente à ausência de adoção de providências para viabilizar o acesso dos imigrantes ao mercado de trabalho.”
A DPU relata que, neste ano, já foi procurado por diversos estrangeiros - em especial índios Warao, oriundos da Venezuela - com a intenção de obter Carteira de Trabalho e Previdência Social para que possam ingressar no mercado formal de trabalho em território brasileiro. Mas, segundo a ação, a Gerência local do Ministério do Trabalho não emite a CTPS e costuma recomendar aos interessados que se desloquem a Belém para obtê-la. Relata ainda a Defensoria que, no Estado do Pará, apenas as unidades de Belém, Itaituba e Altamira emitem o documento.
Em manifestação nos autos, a União alega que a Gerência Regional do Trabalho em Santarém realmente não emite a CTPS para estrangeiros porque servidores da unidade não estão treinados para essa prática específica e ainda passarão por um treinamento, marcado para 4 de dezembro vindouro. Argumenta ainda que a liminar esgotaria o objeto da demanda e que não seria possível a emissão da CTPS, pois não haveria prova de que os interessados realmente têm direito à obtenção do documento.
Inconsistente - A 2ª Vara Federal avaliou como inconsistente a alegação de que o documento para estrangeiros ainda não está sendo emitido em Santarém por falta de servidores habilitados, uma vez que as unidades de Altamira, Tucuruí e Itaituba já realizam tal atividade.
“Tal informação demonstra, no mínimo, que a União não agiu de forma eficiente, pois, embora tenha propiciado treinamento e habilitado servidores para fins de emissão de CTPS em outros municípios, não atendeu a cidade de Santarém. Deixou os estrangeiros residentes neste local impossibilitados de ter acesso ao mercado de trabalho formal, em vista da imprescindibilidade do documento para formalização de contratos de trabalho”, diz Érico Pinheiro na decisão.
Para o magistrado, o fato de trabalhadores estrangeiros serem os maiores interessados na emissão da CTPS não é justificativa para que recebam tratamento de forma diferenciada em relação aos brasileiros. “O princípio da isonomia, acolhido pelo art. 5º da Constituição, impede tratamento discriminatório entre brasileiros e estrangeiros, ficando excetuadas apenas algumas situações previstas no próprio texto constitucional (como acesso a cargos públicos e eletivos). Realizando a unidade local do MTE a emissão do documento em favor de brasileiros, assim também deve

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Para lembrar

Um país facílimo de decifrar nos atrai à discussão

Meus caros.
Conforme dito em postagem anterior (veja aqui), uma tendinite anunciou-se e apresentou-se – sem ser chamada, é claro – no ombro direito do repórter.
Já melhorou, mas ainda não está 100%.
E, a rigor, eu nem deveria voltar para esta vida aqui.
Mas é que são tantas, digamos assim, coisinhas miúdas acontecendo neste País facílimo de decifrar, que a gente tem uma vontade danada de meter o bedelho.
Então, mãos à obra.

Ainda que à meia força, é claro.

O Rio, terra sem lei, já não merece sofrer intervenção?


Terra sem lei
Descalabro institucional.
Corrupção sistêmica.
Quadrilhas organizadas e desorganizadas agindo à solta.
Deboches institucionalizados às leis.
Isso tudo é o Rio, meu caros.
Numa terra onde uma Assembleia Legislativa atribui a projeto de resolução – votado e aprovado por ela mesma em dois tempos – os efeitos de um alvará de soltura, que só, exclusivamente só e somente só ao Poder Judiciário compete emitir, pois uma Assembleia Legislativa que faz isso sinaliza não haver mais limites para a audácia criminosa.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro fez exatamente isto: aprovou projeto de resolução, chamou um bedel, mandou que corresse ao presídio de Benfica, entregasse à direção da casa e pronto: liberdade concedida a Jorge Picciani (presidente da Alerj) e a outros dois deputados – Edson Albertassi e Paulo Melo.
Os três acabaram devolvidos ao xilindró, de mala e cuia, por decisão do TRF2. E agora têm a companhia do casal Anthony-Rosa Garotinho.
Aliás, “O Globo” desta quinta-feira (23) publicou a foto que ilustra esta postagem.
Simplesmente fantástica, pelo que representa de longevidade e das dimensões da degradação moral e ética que solapa a vida pública no Rio.
Da esquerda para a direita, aparecem Picciani, Garotinho, Sérgio Cabral e Paulo Melo. Eles comemoram, em 1998, a eleição de Garotinho para o governo do Rio.
Hoje, os quatro estão presos em Benfica.
E de 1998 até agora, três ex-governadores fluminenses estão na cadeia – o casal Garotinho e Sérgio Cabral.
Terra sem lei
Descalabro institucional.
Corrupção sistêmica.
Isso tudo é o Rio, meu caros.

“Uuulha”! O PMDB, acreditem, tem uma comissão de ética


Hehe.
Então é isso.
O PMDB reuniu sua Comissão de Ética é decidiu expulsar a senadora Kátia Abreu por ter votado contra o impeachment de Dilma.
Mas o que assusta e chama atenção não é isso.
É o fato de o PMDB ter uma Comissão de Ética.

Com todo o respeito.

Estudantes da Fibra são assaltados em ponto de ônibus


Estudantes da Fibra que saíram da aula no período noturno, na última quarta-feira (22), foram assaltados por volta das 22h30 num ponto de ônibus que fica bem em frente ao Conservatório Carlos Gomes, na Gentil (veja o local na imagem).
Bandidos pararam num carro vermelho e, de arma em punho, roubaram pertences de pelo menos três vítimas que esperavam coletivos para voltar às suas casas.
Um delas, leitora do Espaço Aberto, só não perdeu o dinheiro porque o levava no bolso. Mas ficou sem o celular e todos os documentos.
Terminado o assalto, outras pessoas que esperavam ônibus, mas que felizmente não foram assaltadas, garantiam que a arma usada pelos bandidos era de brinquedo.
Mas como saber, no curso de um assalto, se a arma é de brinquedo ou não?
A gente pede para o assaltante fazer um teste na gente?
É mais ou menos assim?

Putz!

Ônibus fora da faixa. Quem fiscaliza?


Olha aí.
O flagrante foi feito por leitor do Espaço Aberto nesta quinta-feira (23), na Avenida Governador José Malcher, em frente ao Banco do Brasil.
Fora da faixa.
Fiscalização que é bom, quedê?

O que ela disse


“O fato de a resolução legislativa ter sido cumprida por ordem direta da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, sem expedição de alvará de soltura pelo Poder Judiciário, é prova eloquente do clima de terra sem lei que domina o Estado. O Tribunal Regional Federal da 2a Região foi ostensivamente desrespeitado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro."
Raquel Dodge, procuradora-geral da República, em ação que propôs junto ao Supremo.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Pausa

Meus caros, pintou uma dor no ombro do direito do repórter. Diagnóstico: pré-tendinite.
O Espaço Aberto suspende as postagens por alguns dias.
E espera a compreensão de seus leitores.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Aécio que se cuide para não sair da política pela porta de trás


Com todo o respeito.
Todo mesmo.
Mas o que Aécio Neves quer dizer com "sair pela porta da frente", quando se refere ao desembarque do PSDB do governo Temer?
Aécio, definitivamente, está sem nenhum espaço como liderança do partido ao qual concorreu à presidência da República.
Já se opôs ao grupo majoritário que defende o desembarque há muito tempo, inclusive o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Aécio pretende, quase solitariamente, que os tucanos permaneçam apoiando o Planalto porque tem uma dívida de honra com Temer, que o ajudou a ter o mandato temporariamente suspenso, como havia decidido o Supremo.
Agora, durante a convenção, e depois de ter destituído Tasso Jereissati do comando nacional do partido, vem Aécio e diz que o partido sairá mesmo do governo.
Em breve.
E "pela porta da frente".
O que significa mesmo isso?
E como seria "sair pela porta de trás"?
Aécio, sim, tem que fazer de tudo, a partir de agora, para não sair da política pela porta de trás.

Penas mais duras devem intimidar bandidos


Do leitor Kenneth Fleming, sobre a postagem Horror, barbaridade, crueldade, atrocidade.:

Bandido tem que ter meda das penas. Não tem mais, pois sabe que se quedará solto em alguns meses. Vejam que nem escondem mais as casas, mesmo sabendo que estão sendo filmados. Sabem que terão a progressão de suas penas, saidões, etc.
É um sistema patrimonialista. Enquanto isso não mudar (causa) estes serão os lamentáveis efeitos (fatos iguais ao vídeo).

De leitor Anônimo, sobre a mesma postagem:

O Brasil é o único país do mundo que tem várias polícias, cada qual para não fazer nada em
sua área. Os fatos mostram isso.
Essa unificação não bastará. É preciso mudar o foco do "não posso", "ganhamos pouco", "tô nem aí", "não tem orçamento", para a ideia única de servir (servidor). Quem não quiser que saia.
Nossos sentimentos à família.

O que Eduardo Ramos deixa de lembrança para os remistas?


Pois é.
O Remo, finalmente, fez um acordo com Eduardo Ramos.
O "maestro", como o chamávamos, é sem dúvida um craque.
Pelo menos para o nível do futebol paraense, é um craque.
Mas tanto no Remo como no Paysandu, por onde passou anteriormente, foi alvo das hostilidades de torcedores que sempre censuraram suas, digamos assim, extravagâncias extracampo, nos momentos em que mais se exigia do atleta moderação, recolhimento e sensatez, virtudes reveladoras dos limites que um profissional, em qualquer atividade, deve observar para ser reconhecido como tal.
Essa zoeira aí, pinçada do perfil do Futebol Zueiro no Twitter, dá bem a medida da lembrança que Eduardo Ramos deixará para a torcida do Remo.

Paixões, emoções e sentimentos. "Passione".

O Studio Ludmilla Raissuli se encarrega de acrescentar uma sétima paixão  àquelas ditas no livro “As Paixões da Alma”, obra de René Descartes de 1649, que é um verdadeiro tratado sobre o tema. Apesar da filosofia cartesiana, o físico e matemático francês certamente influenciou os outros pensadores que depois escreveram sobre paixões, emoções e sentimentos.
As mulheres são o epicentro do espetáculo Passione, outro ponto em comum com essa obra de Descartes: ele a escreveu esta obra graças a uma mulher, Elizabeth da Boémia, estudiosa de filosofia e interessada em entender a relação entre o corpo e a alma. A longa amizade entre eles e a profunda admiração pela inteligência dela estimulou-o a escrever sobre o tema.
Segundo Descartes, são seis as “paixões primitivas”, e todas as outras derivam destas: Admiração, Amor, Ódio, Desejo, Alegria e Tristeza. O Studio Ludmilla Raissuli pretender asurpreender o público ao acrescentar uma sétima paixão à obra do autor. Este é o sétimo ano em que Ludmilla Raissuli realiza o festival, em que coreografa, dirige e dança com suas alunas e sua companhia. "E, segundo os místicos, 7 é o número da perfeição", comemora a diretora do espetáculo.
Além de Descartes, o espetáculo também se apoia na obra de poetas, filósofos e outros escritores que será traduzida através da expressão corporal de mais de 50 mulheres, em apresentações de dança do ventre, balé, jazz e dança contemporânea.
A trilha sonora do espetáculo também promete emocionar. Apesar de a música árabe ser a mais presente na noite, a plateia também vai se emocionar com composições de Edith Piaf, Rimsky-Korsakov, Nina Simone e Mozart.
Para adquirir ingressos on-line, clique aqui.

Fonte: Assessoria de Imprensa

O que ele disse

sábado, 11 de novembro de 2017

"Eu estou muito puta", desabafa Fafá contra a GOL



Égua!
Fafá de Belém não mediu palavras e, em português de Portugal - e do Brasil -, ainda que nem tão castiço, soltou os cachorros pra cima da GOL, que a impediu de viajar neste sábado (11).
"Eu não estou chateada, não. Eu estou muito puta", diz Fafá neste vídeos remetidos há pouco por leitora do Espaço Aberto e que foram compilados nas imagens abaixo.
Nos vídeos, a cantora explica as razões de seu, digamos assim, "emputecimento" extremo.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Horror, barbaridade, crueldade, atrocidade


Vejam só.
É uma coisa horrorosa.
Uma barbaridade.
Um horror.
Uma atrocidade.
Uma selvageria.
O Espaço Aberto prefere nem disponibilizar o vídeo porque as imagens são muito, muito fortes. Mas quem tiver coragem de assisti-las, clique aqui e veja no YouTube.
Trata-se de um bandido dando um tiro nas costas de um jovem que reagiu a um assalto.
Em pleno bairro do Umarizal, gente.
À luz do dia.
Nesta quinta-feira (09).
Aonde vamos parar?

Jovens dizem ter vazado vídeo de William Waack

Diego Rocha Pereira e Robson Ramos (Reprodução/Instagram)
Dois jovens negros afirmam ter copiado e vazado o vídeo no qual o apresentador William Waack diz ofensas racistas.
O operador de TV Diego Rocha Pereira era funcionário da emissora até janeiro deste ano. Ele conta que, ao ver o que Waack disse em um monitor, nos bastidores da emissora, decidiu gravar a imagem com um celular. Pereira a compartilhou com o amigo Robson Ramos, que ajudou a compartilhar o vídeo em grupos de WhatsApp. Na terça-feira, as imagens caíram em um grupo de editores de TV. Às 14h28 da quarta, entrou no Twitter pela primeira vez e, de lá, se espalhou em grande velocidade. À noite, a Globo anunciou que o jornalista seria afastado da bancada do Jornal da Globo.
Quando vi William Waack falando aquela frase, não acreditei”, diz Pereira. “Achei muita sacanagem o cara falar uma besteira dessas e sair impune”, revolta-se. “Agora, espero apenas uma retratação dele, por todo o povo brasileiro, pois somos uma nação miscigenada e todo mundo aqui tem alguma raiz negra”.
Fonte: Veja

William Waack não é racista!

Por REINALDO AZEVEDO

Não vou me sujeitar a uma ordem de coisas em que eu me veja proibido de dizer a verdade sobre um amigo quando o vejo ser esmagado pela mentira, pela covardia, pela inveja, pelo oportunismo, pela deslealdade, pela fraqueza de caráter, pela vigarice, pela ignorância.

Um desses cretinos ressentidos escreveu por aí: “Vamos ver se alguém tem a coragem de defender William Waack”. Eu tenho. E o faço, antes de mais nada, por uma obrigação moral.
William é meu amigo. E eu sei, como sabem todos os que o conhecem, pessoal e profissionalmente, que ele não é racista. Não vou me sujeitar a uma ordem de coisas em que eu me veja proibido de dizer a verdade sobre um amigo quando o vejo ser esmagado pela mentira, pela covardia, pela inveja, pelo oportunismo, pela deslealdade, pela fraqueza de caráter, pela vigarice, pela ignorância.
E, ora vejam, o mesmo vale para os homens públicos que não são meus amigos.
Pretendo, diga-se, agir assim também na minha vida profissional. Sei o que apanhei dos petistas quando o partido buscava se constituir como força hegemônica, em sentido gramsciano mesmo, e muitos dos que agora o fustigam estavam de joelhos, em postura reverencial. Sei o que me custa hoje, adicionalmente, enfrentar a direita xucra, que não aceita que eu escreva, com todas as letras e sem subterfúgio ou linguagem indireta ou figurada, que Sérgio Moro condenou Lula sem provas. E que vai fazê-lo de novo. Como o fará o Tribunal Regional Federal da Quarta Região.
Ah, como apanhei quando comecei a apontar os desmandos de Rodrigo Janot, tratado como herói por idiotas, canalhas e oportunistas. E a quantidade fabulosa de porradas quando, no dia seguinte ao vazamento da gravação que não trazia o que se anunciava, apontei uma tramoia para derrubar o presidente Temer? Os fatos me dão razão.
Não devo satisfações a ninguém. Sou dono da minha vida e das minhas opiniões. Sim, a independência custa caro! Como custa a lealdade a princípios. Os trânsfugas costumam se dar bem. Os acólitos involuntários de Stálin, que exibem a cabeça dos próprios amigos para tentar ganhar a simpatia daqueles os detestam, também prosperam.
Sei lá se a história se encarregará deles. Se tento me colocar em seu lugar, sinto náuseas. É repulsa física mesmo. Ainda que eu tivesse talento para ser um deles, não teria estômago.
Não há doença moral pior do que a covardia. Não há prazer mais doentio do que a deslealdade. Sem modéstia, digo: só sei ter coragem. Só sei ser leal.
O PT fechou uma revista que eu tinha. A Lava Jato me roubou dois empregos. Eu não lamento nada. Eu constato. E saí inteiro. Não vou aqui apelar à literatice e dizer que fiquei mais forte porque poderia dar a entender que o sofrimento é libertador. Não acho que seja. Mas conheço também, sim, a delícia, não só a dor, de dizer “não” e de andar na contramão quando acho que devo.
A acusação de “racismo”, que agora colhe Waack, já esbarrou em mim quando combati — e combato ainda — a política de cotas nas universidades. É claro que não sou racista. Como William não é. Não somos racistas. Nem covardes. Jornalistas são hoje, e cada vez mais, reféns de milicianos que atuam nas redes sociais. E os há para todos os credos, gostos e vieses ideológicos. Organizo a minha vida de modo a não depender da boa-vontade nem de estranhos nem de conhecidos.
O mais provável é que o tal vídeo tenha vazado de dentro da Globo. Há precisamente um ano, na madrugada de 8 de novembro (dia da eleição americana) para 9, William entrava ao vivo para anunciar a vitória de Donald Trump. Minha hipótese: alguém fez uma pesquisa no sistema interno. As imagens que chegam do sinal e ficam em arquivo antecedem a entrada no ar. Não se tem acesso apenas àquilo que chegou ao público, mas também aos momentos anteriores à transmissão. Como era aquela “a” entrada por excelência referente àquele fato, foi fatalmente vista. Não seria difícil estreitar o campo de possibilidades da safadeza e chegar ao responsável. Mas isso não é comigo. E duvido que William o quisesse. Mas saibam os que por lá permanecem: estão sob vigilância. Cuidado, o próximo pode ser você!
Brincadeira
Parto do princípio de que William falou o que dizem que falou — embora a coisa seja inaudível. Ele próprio faz o mesmo e, por isso, pediu desculpas aos que se sentiram ofendidos. Está longe de ser o amigo mais bem humorado de seus amigos, mas, à diferença do que escrevem os parvos, não manifestava irritação naquela hora. Se disse ser aquilo “coisa de preto”, ia no gracejo um dado referencial: um “outsider”, de direita, com rompantes de extrema-direita, acabara de vencer a eleição no confronto com a candidata de Barack Obama. Negros e imigrantes constituíram as duas forças mais militantemente organizadas contra Trump.
“Ah, mas a piada foi infeliz…” É estupefaciente que isso esteja em debate. Quantos dos que me leem ou dos que atacam William nas redes resistiram à exposição pública de falas privadas? Se disse aquilo, não o fez para que fosse ao ar. Não era matéria de interesse público. Tratava-se de uma conversa privada. Ainda que a fala revelasse um juízo pessoal depreciativo sobre Obama, os “pretos” ou sei lá quem, o que importa é o seu trabalho, é o que diz no ar, é a sua contribuição ao debate civilizado.
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