No AMAZÔNIA:
O vice-presidente do Remo, Orlando Frade, e o diretor social Henrique Custódio revelaram que o clube pretende lançar, no segundo semestre desse ano, o programa Sócio do Futebol, que visa fidelizar o torcedor, dobrar já no primeiro ano a arrecadação do clube com bilheteria e, num futuro próximo, ter condições de segurar por mais tempo os principais jogadores no Baenão, reduzindo o êxodo de atletas a cada final de temporada.
O projeto, que ainda está em fase de estudo e será avaliado pelo Conselho Deliberativo na reunião do próximo dia 25, deverá seguir o modelo desenvolvido por Grêmio e Internacional no Rio Grande do Sul. Segundo o vice-presidente remista, os clubes gaúchos têm hoje cerca de 50 mil sócios e mais que dobraram suas receitas com renda nos últimos anos. Para isso, uma série de benefícios e vantagens são oferecidas a esse sócios especiais - ingressos mais baratos, promoções.
A ideia básica é fazer com que o sócio do futebol tenha lugar cativo no estádio. Mesmo que ele prefira ficar em casa no dia de um jogo, o seu lugar não será vendido a outro torcedor.
Ao mesmo tempo em que busca atrair novos associados, a diretoria do clube espera também aumentar a receita com a recuperação de sócios inadimplentes. Segundo Henrique Custódio, os associados inadimplentes terão condições especiais para acertar seus débitos e manter os pagamentos de suas mensalidades em dia. Com isso, ele espera que o número de associados com situação regularizada chegue a 3 mil, num prazo de seis meses, aumentando a receita do clube para R$ 90 mil por mês.
'Hoje, apenas 600 sócios pagam suas mensalidades em dia (R$ 30,00), o que dá ao clube uma receita de apenas R$ 18 mil por mês. Nosso projeto é aumentar esse número para 3 mil sócios logo no primeiro momento', revelou o vice-presidente. 'Os associados, que devido às más campanhas e rebaixamentos consecutivos do time, deixaram de pagar, agora terão a chance de voltar ao clube', comentou o dirigente.
Para isso o clube deve lançar em breve novas campanhas. Uma das iniciativas já declaradas pelos azulinos é a possibilidade dos sócios pagarem a mensalidade em diversos locais, ou até pelo cartão de crédito ou débito em conta. 'Isso é essencial, afinal, é preciso facilitar ao máximo o pagamento e não dificultar como tem sido a tônica dos clubes nos últimos anos. Pagar a mensalidade apenas na sede do clube é um absurdo que não acontece só no Remo', argumentou o dirigente.
Patrimônio - Henrique Custódio também aposta na recuperação do patrimônio físico do clube para torná-lo mais atrativo para seus sócios. Ele anunciou várias reformas na sede social da avenida Nazaré, incluindo a piscina e o salão nobre, além da inauguração da Remo Store, uma loja na qual os torcedores poderão comprar os mais variados produtos do clube, e da instalação de um novo restaurante no local.
'Acreditamos que os sócios são o principal patrimônio do clube e que sempre devem ser feitas campanhas constantes para atrair novos sócios e, principalmente, manter os que já existem', declarou.
Um comentário:
Ah, lamentável a situação do meu querido Clube do Remo.
Mas não posso deixar passar a piada-pronta...rs
Nessa "garimpagem" de novos talentos "prata de casa", eis que temos no post logo acima desse, a provavel solução, regional e barata.
Um centro-avante "matador"! Régis, Tossi ou Japonês do Barreiro, esse pode ser "o cara" que o futebol azulino anda "percurando"!!!
Currículo ele já tem! E como!!rs
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