No AMAZÔNIA:
Mesmo com 40% da frota de ônibus circulando a população ainda enfrentou dificuldades nas paradas dos coletivos, no início da manhã de ontem. Com os ônibus superlotados o jeito era viajar pendurado na porta dos veículos. 'Esses 40% não resolve em nada a vida da população, pois os ônibus que estão circulando não são suficientes para os usuários de Belém e Marituba. Quando o veículo chega em São Brás já vem superlotado', reclamou o mecânico Daniel da Silva Guedes, enquanto tentava um espaço na porta do ônibus Marambaia/Ver-o-Peso.
A superlotação nos coletivos irritou quem chegou cedo nas paradas de ônibus. 'Achei que bem cedo seria mais fácil conseguir um ônibus, mas eles estão passando superlotados desde as 6 horas. Vai ser o jeito pagar mais caro e optar pelas vans', lamentou o autônomo Wagner Barbosa de Souza, de 29 anos. Conseguir um espaço no coletivo era difícil, mas descer do ônibus superlotado era ainda pior. 'Tive que ser grossa e empurrar as pessoas que estavam na minha frente, pois precisava descer', contou a estudante Keila Vieira, enquanto descia de um ônibus na avenida Almirante Barroso.
Com a disputa acirrada pelos ônibus o jeito foi recorrer, mais uma vez, ao transporte alternativo. Vans e kombis faziam linha nas principais avenidas da cidade. 'Enquanto a greve não termina vamos aproveitar para ganhar um extra', comentou o perueiro João Augusto Melo, de 35 anos. Mas o preço cobrado nos alternativos não vem agradando aos usuários. 'Eles estão metendo a mão no nosso bolso, pois sabem que precisamos do transporte. Tem van cobrando R$ 2,50 e esse preço é abusivo se levarmos em consideração o valor da passagem de ônibus', reclamou o pedreiro Carlos Alberto Costa.
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