domingo, 10 de maio de 2009

Comércio ficou cheio

No AMAZÔNIA:

As promoções e a variedade de produtos levou milhares de pessoas ao centro comercial de Belém para comprar, em cima da hora, o presente do Dia das Mães. A atendente Margareti Rodrigues, 37 anos, só deixou a tarefa para a véspera porque o pagamento de seu salário foi feito na última sexta-feira, 8. 'As lojas estão com bons descontos e no comércio ainda é possível pechinchar mais', observou.
Os camelôs também aproveitaram para invadir calçadas e tomar conta da rua Santo Antônio com produtos importados. A estudante Suzana do Carmo Pereira, 21 anos, aproveitou para comprar apenas 'uma lembrancinha' em uma das bancas. 'Não gasto o pouco dinheirinho que tenho pagando luxo. Minha mãe entende', justificou.
A administradora Geni Castro de Moraes, 50 anos, já chegou ao centro comercial de Belém com destino certo. O alvo era uma livraria para que pudesse comprar o presente tão esperado pela sua mãe: uma bíblia. 'A compra foi tranquila. Eu não costumo vir ao comércio, porque está sempre muito cheio, mas há coisas mais baratas e produtos que só encontramos mesmo aqui', sentenciou.
Com pouco dinheiro e uma vontade enorme de presentear, a professora Jodelly Moreira, de 23 anos, escolheu, comprou e tem certeza de que a mãe vai gostar, porque o perfil da matriarca da família é aquele de quem 'não precisa escolher muito'.
Cemitério - Quem foi ao cemitério de Santa Izabel, ontem, no bairro do Guamá, encontrou aumento de preços em velas, rosas, galhos de flores e coroas. O ramo da flor Sorriso estava sendo comercializado a R$ 3. As velas saltaram de R$ 1 para R$ 1,50, R$ 2 e até as econômicas estavam sendo vendidas a R$ 3 o pacote. A unidade da rosa, em diversas cores, ficou com preço estipulado em R$ 3. Em algumas floriculturas, o desembolso por uma rosa era de R 5.
Apesar dos preços altos praticados entre os ambulantes, o movimento foi intenso. As irmãs Tereza Cyrillo, 66 anos, e Selma Santos, 69 anos, aproveitaram o sábado para visitar os túmulos da mãe, falecida há 64 anos, e o da madastra, morta há quase 7 anos.
Antônia Carreira, 62 anos, fez uma visita completa. Aproveitou e colocou flores e acendeu velas para a mãe, o pai, o filho e irmãos falecidos. Hoje, vai a outro cemitério continuar a peregrinação por túmulos de tias.
Mais de 30 homens da Guarda Municipal de Belém fizeram a segurança interna no cemitério, que abriu de 7 às 17 horas. Logo que os portões se abriram, um idoso foi assaltado nos fundos do local. O assaltante levou um cordão de ouro e pulou o muro que passa atrás da rua Barão de Mamoré. A Guarda Municipal informou que o assalto ocorreu enquanto o efetivo ainda estava se posicionando nos pontos mais críticos do cemitério.

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