No AMAZÔNIA:
Quem sofreu com a paralisação foram as pessoas que tentaram ser atendidas no PSM do Guamá. O trabalhador autônomo José Gomes de Abreu, que teve a unha retirada na quinta-feira à noite, não pôde fazer o curativo no dia seguinte. Ele disse que se sente indignado com essa situação, já que, assim como outros cidadãos, paga os impostos para ter pelo menos um atendimento básico nos hospitais da cidade, mesmo o seu caso não sendo grave.
Uma senhora, que não quis se identificar, foi barrada na porta do hospital. Ela, que estava com pressão alta, saiu chorando do local por não ter dinheiro para chegar ao PSM da 14 de Março. Revoltada, ela teve que ir para casa sem receber atendimento. De acordo com a técnica de enfermagem Roseana Damasceno, a senhora não foi atendida por que não explicou o que estava sentindo para os funcionários. Depois do ocorrido, ela pediu para que deixassem o aparelho para verificar a pressão na frente do pronto-socorro. 'Somente após a confirmação do estado de saúde do paciente, é que vamos atendê-lo', explicou.
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