Papão aposta na Terceirona

No AMAZÔNIA:

Nem bem o árbitro Héber Roberto Lopes, do Paraná, encerrou o jogo decisivo de sábado, contra o São Raimundo, e a diretoria do Paysandu, em conjunto com o técnico Édson Gaúcho, passou a trabalhar em cima do planejamento do clube para a Série C do Brasileiro.
O Paysandu se reapresenta na próxima quarta-feira, na Curuzu. A ideia é voltar aos treinamentos e começar a pensar na Terceirona o quanto antes, até porque faltam duas semanas para a estreia do time bicolor, marcada para 24 de maio, contra o Sampaio Corrêa, no Mangueirão. Na próxima segunda-feira, o time viajará para Barcarena, onde vai se preparar para tentar uma vaga na Série B.
Além de Torrô e Rogério Corrêa, também devem ser contratados para o resto da temporada um atacante e um meio-campista. O contrato com Michell, revelado pelo São Raimundo, só depende da liberação do jogador pelo time santareno. Ele teria recebido convite de outras equipes e os dirigentes bicolores não devem aumentar a proposta financeira. Os dirigentes não confirmam nenhum outro nome.
O jogador mostra-se receoso de trocar a Pantera e ser apenas mais um jogador na Curuzu. Já a direção do São Raimundo não se mostra muito satisfeita com a proposta dos bicolores, que prevê 50% para cada clube, caso o atleta venha a ser negociado durante ou após a Série C.
Edinaldo, que seria emprestado pelo Remo, está descartado. Aparentemente, a diretoria do Paysandu mudou de ideia sobre o empréstimo por causa dos boatos de que o jogador teria vontade de defender o Águia de Marabá, onde ganharia mais. 'Estamos aguardando a confirmação para divulgar os nomes', declarou Clodomir Araújo Jr, diretor de futebol bicolor. 'De jogadores locais, só pretendemos contratar o Michell', revelou.
O diretor confirmou que, com a contratação de Rogério Corrêa, o Paysandu não tentará mais contratar um zagueiro, decisão tomada após os maus desempenhos da dupla Roni e Luciano. Contudo, nos últimos jogos, os defensores mostraram recuperação e, com a chegada do reforço, apenas um deve ficar de fora da equipe. 'Já contratamos o Rogério Corrêa e resolvemos essa deficiência', declarou Clodomir.
Por enquanto, não há notícias de demissões na Curuzu. A não ser o caso de Zé Carlos, insatisfeito com o banco de reservas na final do Parazão, nenhum outro jogador deve deixar o clube, que possui, atualmente, plantel formado por 22 jogadores. Pelo contrário, é provável que o Paysandu contrate mais jogadores do que planeja inicialmente.