sexta-feira, 1 de maio de 2009

O que é “normal” para a Alunorte?

Do engenheiro Nelson Tembra sobre a postagem Alunorte multada em R$ 5 milhões:

O pessoal da Alunorte (Vale do Rio Doce) bem que tentou “driblar’ a fiscalização, mas, com a ação, Picanço, superintendente do Ibama, mostrou que honra a pátria e faz jus ao nome, ou seja, passou a p… (pena…). Mexe com quem está quieto!
Em nota, a Vale disse que vai recorrer da multa, pois o vazamento é culpa da natureza, a chuva que caiu não seria normal e foi ela que provocou o vazamento.
Partindo da premissa, para a Alunorte o “normal” deve ser o acúmulo de muita lama vermelha contendo elevados teores da cáustica e arsênio provenientes do beneficiamento da bauxita. O “normal” deve ser economizar, construindo o menor número de bacias de rejeitos possível. O “normal” deve ser não estabelecer uma boa margem de segurança no dimensionamento dessas barragens, para prevenir a possibilidade de vazamentos.
O “normal” é dizer que o vazamento da lama vermelha não representa riscos ao meio ambiente e populações ribeirinhas, quando sabemos que soda cáustica e arsênio são tóxicos e podem comprometer, como de fato comprometem todos os meios, físico, biótico e antrópico/socioeconômico, na medida em que afetam formas de sustentação e sobrevivência de comunidades ribeirinhas, principalmente recursos hídricos e ictiofauna.
O crime é culposo quando a ação ou omissão é prejudicial ao direito de outrem, mas não intencional; ao passo que o crime doloso é praticado por má-fé ou intenção de fraude para obter vantagem induzindo os outros ao erro. Acidentes ocorrem e não são intencionais, mas ter consciência das reais possibilidades de danos e negá-los para tentar eximir-se de responsabilidades é terrível. É subestimar ou subjugar a inteligência alheia.
O “normal” mesmo é para quem “adora”, ou a mídia convencional tradicional escrita e televisiva, que cobra milhões pela subsequente “maquiagem verde” ou “lavagem cerebral” em nossos “inocentes úteis”...

2 comentários:

Anônimo disse...

È amigo!!! é lamentavel essas poluiçoes aqui em vila do conde, e nÂo Barcarena ou Belem que levam as multas e nos comerciantes e moradores de vila do ocnde que ficamos a merces da sorte e a ver navios. hoje ainda continua jorrando essa tal bauxita contaminada para o rio pará, temos videos de hoje que comprovam mas crimes ambientais, os peixes estao sufocados e morrendo o turismo sumi etc... , onde estao as autoridades da lei deste país? porque não prenden os responsaveis por este crime ambiental comforme a lei ambiental,9.605 de 12/02/98. ? fecharam a YMERIS por quase 30 dias e a alunorte continua produzindo e de portas abestas ao crime ambiental!! nos moradores de v>conde vivemos em uma bomba relogio..., por favor ajude-nos , veja tabem em www.flogao.com.br/viladoconde
seria bom fechar as portas da alunorte para o Aguineri saber o quanto é bom ter prejuizo de verdade não só 5milhoes.
O POVO PEDE SOCORRO E JUSTIÇA EM FAVOR AOS FRACOS E QUE A JUSTIÇA PRTEVALEÇA TABEM AO NOSSO HABITAR!!!!!! DSCP PLS ERROS DE DGTAÇÃO...

Nelson Tembra disse...

Fingir que acredita...

De todas as liberdades a mais inviolável é a de pensar, que compreende também a liberdade de consciência. Lançar reprovação enérgica sobre aqueles que não pensam como nós é simplesmente querer essa liberdade para si, mas recusá-la aos outros.

A ação ou efeito de corromper, a decomposição, a putrefação, a decadência, a perversão ou a deterioração dos princípios éticos e morais e a depravação têm persistido desde o início dos tempos, não só pelos maus políticos, mas também por pessoas jurídicas e pelo cidadão comum, pessoa física, com ou sem o poder de decisão sobre o destino das outras pessoas.



A corrupção se apresenta de formas distintas, desde a simples influência moral, sem sinais externos perceptíveis, até a perturbação completa do organismo e das próprias faculdades mentais. Infelizmente, os corruptos sobrevivem através da inferioridade moral e intelectual do próprio homem, e no caso político, do eleitor. A ação maléfica que a corrupção exerce faz parte dos flagelos, das grandes calamidades públicas e dos castigos e tormentos contra os quais luta a humanidade.



É possível estabelecer analogia entre obsessão - a ação persistente de maus espíritos sobre os indivíduos - e corrupção. Mas, diferentemente do espiritismo, onde a obsessão é uma prova ou expiação, e como tal deve ser aceita, a corrupção é inaceitável.



A corrupção é uma espécie de doença, porém, enquanto as enfermidades resultam de imperfeições físicas que tornam o organismo acessível às influências exteriores, a corrupção resulta sempre da imperfeição moral. Em todos os casos de obsessão a prece é o mais poderoso agente contra o espírito obsessor, no caso da corrupção é o voto.



Para nos preservarmos contra as doenças, fortificamos o corpo; para nos prevenirmos da corrupção é necessário o fortalecimento, a valorização, a educação e a conscientização do próprio homem. Esse auxílio se torna necessário, pois o flagelo da corrupção se degenera em subjugação, especialmente na condição em que vive a maioria da população brasileira nas áreas de saúde, educação e desemprego.

O eleitor com o cérebro já atrofiado pela pobreza extrema, pela miséria e ignorância é mentalmente alienado e sofre verdadeiras lavagens cerebrais, sendo privado, na maioria das vezes, da própria vontade e do livre arbítrio.



Basta assistir e assimilar propagandas enganosas e acabar acreditando em promessas absurdas, veiculadas nos horários de propaganda eleitoral gratuita e, do mesmo modo, na mídia milionária paga.

Os candidatos juram que pretendem se eleger para resolver os problemas do povo, que se multiplicam, mas o eleitor deveria apenas fingir que acredita…