No AMAZÔNIA:
O presidente do Remo, Amaro Klautau, reagiu ontem, aos comentários feitos por conselheiros do clube durante a reunião ordinária do Condel azulino, na noite de segunda-feira, dizendo que não assumiu a direção do clube com 'intenções políticas'.
'Todos sabem que minha vida pública sempre foi ligada à política, mas jamais precisei usar de minha paixão pelo Remo para fins eleitorais. Nunca fui eleito ou chamado para ocupar um cargo público tendo como plataforma o clube', salientou Klautau.
'Além do mais, não acredito que trazer para dentro do clube antagonismos políticos seja uma boa ideia. O ideal é unir todas as forças políticas do Pará em torno do Remo, para fortalecê-lo e não enfraquecê-lo.'
Amaro Klautau também foi criticado por alguns conselheiros, que o acusaram de incompetência na administração do clube. Para estes, o dirigente apresentou como defesa o balancete financeiro do primeiro trimestre do ano. 'Nós mostramos ao Condel que fechamos os primeiros três meses do ano com um saldo positivo de R$ 600 mil nos confres do clube', informou.
'É claro que parte deste dinheiro já foi utilizado para pagar as contas e a folha salarial do quarto mês e o restante servirá para quitarmos os débitos do quinto mês. Mas ainda assim é um saldo animador. Encontramos uma situação de falência quando assumimos esta diretoria', ressaltou.
Para Klautau, o fracasso no Campeonato Paraense é o único ponto de sua administração que falhou até o momento. 'Tivemos muitas dificuldades para montar o time para a disputa da competição e, infelizmente, as coisas não deram certo como esperávamos. Cometemos alguns erros no começo do trabalho e não conseguimos corrigí-los a tempo', confessou.
Apesar disso, o mandatário ainda acredita na possibilidade de uma 'virada de mesa' que permita ao Remo disputar a Série D do Campeonato Brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário