O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-RS), foi ontem à noite ao programa do Jô.
Aliás, e apenas como um parêntese para o registro, Jô, que sem dúvida é uma inteligência luminar, está cada vez mais modorrento na hora de fazer perguntas. Aliás, as perguntas de Jô não são propriamente perguntas. São mais um discurso. Disso resulta que, não raro, ele é o entrevistador e o entrevistado ao mesmo tempo. No sofá do Jô, certos entrevistados têm até vergonha de interromper o entrevistador. E acabam não falando quase nada. Somente o Jô é quem fala.
Mas voltemos a Temer.
Sua Excelência bem que se esforçou, mas não conseguiu convencer que a rebelião peemedebista contra a assepsia que o ministro Nelson Jobim faz na Infraero não passa, digamos, de uma acusação injusta ao partido.
Temer, diante de uma irônica provocação de Jô sobre o apetite por cargos do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que tem um irmão e uma cunhada no rol dos demitidos da Infraero por Jobim, chegou a defini-lo de forma curiosa:
- Ele [Jucá] é ativo... – disse Temer.
Jô riu.
A platéia riu.
Temer acabou rindo ele também.
Porque realmente é risível.
Jucá, o “ativo”.
Putz!
2 comentários:
É, faz sentido.
E o Lula é "passivo".
Aceita tudo o que a thurma peemidebista faz.
Hoje, o Jô é um desperdício de talento e inteligência naquela emissora, um desserviço ao público. Talvez esteja meio preso aos "padrões globais". Quiça ainda veremos o Jô Soares novamente. Quiça.
abs
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