Ex-alunos do Rui Barbosa vivem um dilema

No AMAZÔNIA:

Ex-alunos do extinto colégio Rui Barbosa continuam em dúvida sobre o que fazer para regularizar a situação escolar deles. Ontem, alguns ainda tentavam apanhar a documentação na escola. Em vão, porque deveriam procurar a Coordenadoria de Documentação Escolar (Codoe) da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Todos os colégios Rui Barbosa, inclusive os localizados no interior, de propriedade do vereador Cândido Junior, foram fechadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) porque funcionavam ilegalmente desde 2002.
Portanto, quem estudou na escola a partir daquele ano ficou em situação irregular. Se quiser tentar validar os anos de estudo no extinto colégio, deve procurar a Codoe (3201-5131 / 5139), na sede da Seduc, na avenida Augusto Montenegro.
A coordenadoria já realizou dois exames classificatórios, no ano passado, voltado a esse público. Somente quem for aprovado poderá voltar a estudar no Rui Barbosa reconhecido legalmente. O último exame foi realizado somente por 40% dos 2 mil inscritos. Os faltosos, portanto, continuam irregulares e impedidos de dar continuidade aos estudos.
Ontem, ex-alunos e pais de estudantes procuraram a delegacia para denunciar a escola por ela não ter entregue a documentação pedida. Mas foram orientados a procurar a Seduc.
A situação do Rui Barbosa veio a público no ano passado, quando estudantes denunciaram o caso ao Ministério Público Estadual (MPE) e na Delegacia do Consumidor (Decon). Foi proposta uma Ação Civil Pública e instaurado um inquérito policial. A presidente do inquérito policial aberto na Decon, delegada Dionilda Costa, revelou que ainda está colhendo depoimentos de pessoas prejudicadas. O do proprietário da escola ainda não foi tomado.
No MPE, a Promotoria de Defesa do Consumidor também prepara uma ação civil pública contra os proprietários da escola não autorizada a funcionar por causa de problemas na infra-estrutura e no plano pedagógico.