sábado, 31 de janeiro de 2009

Parlamentares elaboram carta com dicas para mundo melhor

No AMAZÔNIA:

Crise econômica, criação de um Estado Palestino, devastação ambiental, narcotráfico, tráfico humano e prostituição, estes foram alguns dos temas debatidos durante o Fórum Parlamentar Mundial (FPM), que encerrou ontem, em Belém, após três dias de atividades. O encontro, a exemplo do que aconteceu nas cinco edições anteriores, deu origem a um documento onde são apontados os temas debatidos e possíveis soluções para eles. A declaração final do 6º FPM foi aprovada ontem diante de aproximadamente 200 pessoas que participaram do evento, realizado no auditório do Hangar.
O deputado federal Zé Geraldo, um dos anfitriões do Fórum faz um balanço positivo do trabalho realizado durante o Fórum Parlamentar Mundial, para ele, as dicussões feitas durante o FPM complementam os debates realizados pelos participantes do Fórum Social Mundial (FSM). 'O Fórum Social discute as mudanças que o governo deve fazer, mas esse esforço não será válido se os parlamentares não se envolverem, já que no regime democrático é o parlamento o responsável pela aprovação das lei e medidas. Temas universais como guerras, miséria e meio ambiente não podem ser debatidos só pelo movimento social. Os movimentos sociais precisam achar ressonância no parlamento', esclarece.
Ontem, último dia do FPM participaram o deputado Sören Bo Sondergaard, do parlamento europeu (Dinamarca), senadora Glória Inés Ramirez (Colômbia), senador Baraibar Carlos (Uruguai), senador João Pedro (Brasil-Manaus) e o deputado federal Zé Geraldo (Belém-Pará). Eles falaram sobre a migração e a necessidade de uma integração entre os parlamentos para definirem normas e leis comuns, ou ao menos uma forma de garantir que os viajantes recebam tratamentos iguais. Além da migração, os parlamentares falaram sobre a degradação do solo e o uso da água.
Carta - A carta de intenções da sexta edição do FMP apresenta possíveis soluções para os problemas debatidos durante o evento. Esse documento que será distribuído pelo mundo também será debatido durante a conferência entre os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para ocorrer em junho. A intenção dos parlamentares é fazer com que a crise econômica seja debatida pela ONU. 'A ONU deve debater a crise (econômica) já que ela nada mais é do que um grande conflito mundial', disseram.

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