No AMAZÔNIA:
Desde o início da manhã de ontem, dezenas de policiais civis e militares, incluindo os da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), estão em Castanhal à procura de pistas dos bandidos. Existe a possibilidade, levantada pelos próprios policiais, de que as armas ainda estejam em Castanhal, ou na região próxima à cidade, e que elas devem ser usadas em assaltos nos municípios do nordeste paraense, sobretudo agências bancárias e comércios. 'Elas (as armas) não foram levadas para Belém, porque lá hoje o policiamento está sendo intenso, por causa do Fórum Social Mundial', acredita um policial.
A Polícia investiga a possibilidade de algum funcionário do Instituto de Perícias Científicas de Castanhal ter facilitado a ação dos bandidos, fornecendo informações. A suspeita foi levantada porque, muitas armas valiosas, principamente pistolas automáticas, foram retiradas de um cofre e postas sobre uma mesa, na sala de balística, na véspera do assalto. Uma estagiária chegou a ser detida, mas depois liberada porque foi constatado que ela nada tinha a ver com a ação criminosa. Mesmo assim, ela prometeu processar o Estado por danos morais.
A Polícia constatou que o prédio do Instituto de Criminalística, abarrotado de armas e drogas, não dispõe de um sistema de segurança confiável. Desde quando a Polícia Militar retirou os dois policiais que davam plantão no local, há aproximadamente dois anos, que a segurança do prédio estava apenas sob a responsabilidade de um único segurança, de uma empresa particular, e só no período noturno. 'Aqui é um local muito visado pelos bandidos, e um dia isso ia acabar acontecendo', afirmou um funcionário Instituto, que pediu para não ter o seu nome revelado.
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