Mais de 1.500 trabalhadores ligados à União dos Trabalhadores (UGT) participaram, ontem à tarde, da marcha do Fórum Social Mundial, que marcou a abertura oficial do evento. A chamada "Marcha dos Trabalhadores" foi comandada pelo presidente nacional da entidade, Ricardo Patah, e pelo presidente estadual da UGT, José Francisco Pereira.
Com faixas, bandeiras e gritando palavras de ordem, os trabalhadores saíram a pé da praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, periferia da cidade, até a escadinha do cais do Porto, de onde saiu a marcha do FSM/2009. Em todo o percurso, que somou mais de seis quilômetros, houve vários protestos, principalmente contra a demissão de trabalhadores por conta da crise econômica. Na marcha do Fórum, outras centrais sindicais estavam presentes e reforçaram o protesto, com os dirigentes da UGT, Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores caminhando lado a lado com manifestações de repúdio a qualquer medida que pretenda reduzir direitos trabalhistas.
Ao fazer uma avaliação do movimento, o presidente estadual da UGT, José Francisco, elogiou a marcha, afirmando que ela representou a indignação do povo excluído do mundo, com os trabalhadores dando o seu recado: não vão aceitar demissões e nem desrespeito aos seus direitos. "A unidade da classe operária e sindical mostra que estamos juntos nessa luta", disse, pedindo ainda mais respeito com os povos da Amazônia, que segundo ele, precisam ter os seus direitos preservados.
Fonte: Assessoria de Imprensa da UGT
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