terça-feira, 23 de setembro de 2008

A “cultura cretina” que se instalou no futebol paraense

Do remista inconformado – mas lúcido, é o que importa – Francisco Rocha Junior, sobre a postagem Benemerência de dirigentes deveria ser proibida:

É exatamente este o grande problema dos clubes do Pará, o Clube do Remo inclusive (ou principalmente).
Há, sobretudo, uma cultura cretina de que "lisos" não devem se meter em futebol, porque, como tu muito bem disseste, querem que os dirigentes "compareçam" ao final do mês para enfiar a mão no próprio bolso e pagar contas do alheio.
O mesmo pensamento retrógrado nutre os pedidos de auxílio aos chamados abnegados, que pagam folhas salariais e outras despesas do clube.
O que este pessoal não nota é que se os clubes paraenses - e em especial o Clube do Remo, que é o que particularmente me interessa - não modificarem este modus operandi, nunca vão passar do que atualmente são: clubes meramente semi-profissionais, em eterna crise e sob risco de desaparecerem em breve. Afinal, no caso específico do Rebelo, o que ficará depois que ele sair do clube, se eventualmente vier a ser presidente e colocar dinheiro próprio no Remo? Eu respondo, com firme convicção: nada.
Nada terá mudado. O dinheiro do particular terá servido de mera maquiagem para esconder os buracos e vincos da horrível face administrativa e financeira que hoje o Clube do Remo possui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pertinente, correto, pronto e acabado.


Que essa "igrejinha" de cardeais "pé-de-chinelo" se manque e passe a olhar com respeito e com grandeza a responsabilidade de ser dirigente do Clube do Remo.
Saudações Azulinas!