terça-feira, 30 de setembro de 2008

Cruz Vermelha adota plano ousado de resgate nas procissões

No AMAZÔNIA:

Para o Círio deste ano a Cruz Vermelha Brasileira - Filial Pará (CVB) adotará um ousado plano de resgate de vítimas, que envolve desde um corredor de emergência para as ambulâncias até a utilização de uma lancha, uma balsa e um helicóptero. Todas as iniciativas serão postas em prática pela primeira vez. O objetivo delas é agilizar o processo de remoção e encaminhamento das vítimas. 'É um plano ousado, mas contamos com a parceria do Corpo de Bombeiros, Detran e Ctbel. Esperamos também ter o apoio da população. Com todos trabalhando juntos, certamente teremos um Círio com menos vítimas', acredita Leonardo Mendonça, presidente da CVB-PA. Ano passado foram socorridas, pelos voluntários da Cruz Vermelha,1.579 pessoas. Este ano a expectativa é que o número de atendimentos diminua.
Apesar de prestar vários tipos de atendimentos, como o serviço de busca e paradeiro, a Cruz Vermelha é invariavelmente lembrada pelo socorro que presta às pessoas que passam mal ou são pisoteadas no Círio de Nazaré. Nesse casos, o trabalho dos socorristas é prestar os atendimentos pré-hospitalares (APH) e encaminhar a vítima até a ambulância mais próxima. 'O problema é justamente fazer a vítima chegar à ambulância ou vice-versa', conta Leonardo. Os pontos com maior número de vítimas são os locais próximo à saída do Ver-o-Peso e entrada na avenida Presidente Vargas, segundo dados da CVB- Pará. Nesses lugares, o trânsito de ambulâncias fica difícil devido à aglomeração de carros e pedestres.
Durante o domingo do Círio são montados 17 postos de atendimento, pela Cruz Vermelha. Os postos que atendem o maior número de vítimas são os localizados na praça Dom Pedro e em frente aos prédios da Secretaria Municipal de Finaças (Sefin), da Alfândega, do jornal O LIBERAL e do Banco do Brasil na (Av.) Presidente Vargas.

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