sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Tragédia em Outeiro


Em O ESTADO DE S.PAULO:

Militar mata e se suicida
O marinheiro Vinícius dos Santos estrangulou a esposa com fio elétrico e depois se enforcou em árvore

AVELINA CASTRO
da Redação

O militar da Marinha Marcos Vinícius Barral Santos, de 21 anos, assassinou a companheira, Joane Souza Silva, de 17 anos, estrangulada com um fio de ferro elétrico. O crime ocorreu, ontem, por volta das 11 horas, na rua Amazonex, próximo a velha estrada de Outeiro, em Icoaraci. Em seguida, o marinheiro foi até a praia do Queiral, em Outeiro e se matou enforcado numa árvore localizada na beira da praia. O crime chocou os moradores de Icoaraci.
O corpo de Joane foi encontrado por familiares pouco antes do meio-dia. E já no início da tarde chegou ao local a notícia na morte de Marcos. Familiares da vítima e do marinheiro não permitiram a entrada da imprensa na casa onde o crime ocorreu. Mas disseram que a jovem foi encontrada morta em cima da cama do casal.
Dezenas de moradores concentraram-se em frente a casa de Joane desde que o corpo dela foi encontrado até a sua remoção, por volta das 16 horas. Alguns, que não quiseram se identificar, disseram que o motivo seria uma possível traição da vítima. Outros disseram que o casal vivia brigando por questões de ciúme. Mas, a família negou, dizendo que Marcos e Joane não brigavam.
Faltas- De acordo com informações de policiais militares da 8ª Zpol, da qual fazia parte o capitão Costa, o comandante do marinheiro teria informado que Marcos andava faltando ao trabalho e que seria desligado da Marinha, pois já iria completar um ano naquela corporação. A mãe da vítima estava muito abalada e não quis falar com a reportagem.
A casa de Joane foi trancada pela polícia e os familiares tiveram que ficar do lado de fora. A ação foi para evitar que a cena do crime fosse alterada pelos familiares que lá estavam. De acordo com a cunhada da vítima, Francileide Barral, de 29 anos, que também é tia de Marcos, mesmo só tendo 17 anos, Joane já estava morando com o marinheiro há quase três anos.
Na praia do Queiral, onde Marcos se suicidou, houve também muita concentração de pessoas. O local escolhido por ele fica distante cerca de dois quilômetros do início da praia. E, em função da maré alta de ontem à tarde, para chegar até o local do enforcamento, policiais militares, familiares peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e jornalistas, precisaram caminhar por mata e passar por dentro de dois sítios.
Desesperados, os familiares do marinheiro não falaram com a reportagem. Uma tia dele, de prenome Andréia, estava transtornada e queria retirar o corpo do sobrinho de cima da árvore. Mas, em função da grande altura da frondosa árvore e do nó feito por ele com várias voltas de corda, não foi possível.
O corpo de Joane foi removido por volta das 16 horas e o de Marcos, logo depois, pela mesma equipe de remoção. Os dois foram colocados, ironicamente, no mesmo veículo e levados para o IML para serem necropsiados.


Mais aqui.

3 comentários:

Anônimo disse...

A foto da capa do amazônmia está assustadora, horrorosa ridícula do povoto de vista do leitor. Do ponto de vista jornalístico, o fotógrafo consegiu compô-la muito bem.

Unknown disse...

Meu primo amado .que saudades

Unknown disse...

Que saudade 😔💔