Quem é quem na Assembleia?

É mais quem gostaria de ver, de botar de olho, de abelhudar – como se diz – na lista de funcionários da Assembleia Legislativa do Estado.
Não na lista oficial.
Mas na lista oficiosa.
Aquela onde está o suprassumo das indicações.
O suprassumo dos apadrinhamentos.
Aquela onde constam servidores que auferem altíssimos, polpudíssimos salários, mas que têm operosidade inversamente proporcional.
Não entenderam?
Explique-se, portanto.
Funcionários de polpudíssimos salários e de operosidade inversamente proporcional significa, ora bolas, os que ganham mas não trabalham.
Ou então significa os que ganham bem – muito bem - e trabalham pouco.
Pouquíssimo.
Quase nada.
Os que passam pela Assembleia, duas, três vezes por mês, se tanto.
Os que não se dão ao trabalho nem de ir lá pegar o dinheiro, porque o dinheiro, é claro, cai direto na conta.
Mas essas listas – a oficial e a oficiosa – serão reveladas qualquer dia.
Nem que seja para o Ministério Público.
Porque o Ministério Público teria imensa satisfação em colocar os olhos nelas.
Imenso prazer.
Mas vamos esperar.