No AMAZÔNIA:
Para a pedagoga Flaviana Couto, diretora da escola onde estudam os autores do vídeo, a proibição, por si, não vai resolver o problema. 'Não adianta uma lei dizer que não pode trazer o celular para a escola, que eles não obedecem. É muito difícil você proibir o aluno de usar o celular. É um acessório pessoal', diz Flaviana. 'O que nós podemos fazer é orientar, no sentido de pedir que eles respeitem o momento da aula, desliguem o celular ou o deixem no modo silencioso'.
'Os jovens de hoje não estão preparados para processar tantas informações. Eles são imaturos e acabam confundindo o que é público com o que é privado', afirma a pedagoga, em referência ao vídeo pornográfico produzido por alunos com um celular.
Demover os estudantes da idéia de que o aparelho não atrapalha o rendimento escolar acaba se transformando em desafio monstruoso quando a maioria deles passa a considerar, o aparelho, um item indispensável: uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic) no final de 2008 revelou que quatro em cada dez jovens brasileiros com idades entre 10 e 15 anos, entre os anos de ensino fundamental e médio, possuem ao menos um aparelho celular. O Cetic, órgão ligado ao Ministério das Telecomunicações, revela, também, que a média de uso dos celulares é ainda maior entre jovens com idades de 16 a 24 anos: 65% dos entrevistados nesta faixa etária, na saída do ensino médio e prestes a ingressar nos cursos de ensino superior, afirmam possuir celular.
Um comentário:
Tá faltando uma pesquisa: quantos alunos tem pais ou responsáveis que se preocupam em saber o que os filhos fazem? com quem andam? onde estão? quais os limites dos filhos?
Postar um comentário