quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dirigente pede “mais” apoio

No AMAZÔNIA:

O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, acredita que a torcida bicolor precisa ter uma colaboração maior na tentativa de tirar o clube da difícil situação financeira em que se encontra. Ele estuda um novo formato para o projeto Sócio-Torcedor, uma de suas primeiras promessas após assumir a presidência do clube, no final do ano passado, mas que até agora não saiu do papel. Para isso, ele estuda a possibilidade de firmar parceria com uma empresa de gestão e marketing esportivo, especializada em novas formas de relacionamento entre torcedores e clubes.
Ontem, à noite, em uma reunião com diretores e conselheiros na sede do clube, os empresários Corinto Júnior, do Rio de Janeiro, e Renato Pinto, de Brasília, fizeram uma apresentação do projeto que estão propondo à diretoria alviceleste. A intenção, segundo os empresários, é abrir cada vez mais espaço para que o sócio participe ainda mais da vida do clube.
'Nossa empresa auxilia os clubes na busca por um crescimento sustentável do Quadro Social e a médio ou longo prazo na fidelização do torcedor. Também trabalhamos com a parte de acessibilidade, criando uma estratégia que facilite a entrada do torcedor ao estádio em dia de jogos', afirmou Corinto. O empresário ainda ressaltou que essas ações não onerariam os cofres do clube. 'O nosso projeto pode ser executado com o menor custo possível, levando em consideração as condições financeiras de qualquer clube', garantiu.
De acordo com Luiz Omar, no entanto, até o momento não há nada assinado com esta empresa. 'Ouvimos a proposta deles e vamos estudá-la detalhadamente com nossos companheiros de diretoria e com o nosso Conselho Deliberativo. Por enquanto, é só isso que posso adiantar', disse, aos repórteres presentes na Curuzu.
Apesar do clima de segredo que envolve a negociação, o mandatário adiantou que a ideia básica do projeto é atingir todas as classes sociais. 'Precisamos criar facilidades para o pagamento. Caso contrário, repete-se a história de o torcedor aderir ao projeto e parar de pagar. Não é possível que tenhamos milhões de torcedores e isto não nos ajude em nada', ressaltou Luiz Omar.

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