No AMAZÔNIA:
O secretário estadual de Transportes, Valdir Ganzer, calcula que as obras para deixar a rodovia PA-150 totalmente dentro dos padrões exige R$ 2,4 bilhões, um investimento que só seria possível a médio e longo prazos e desde que a solicitada federalização da estrada aconteça. Por enquanto, são feitas obras de manutenção que, segundo ele, já mudaram o retrato pintado pela pesquisa da Confederação Nacional do Transporte. O Pará foi apontado pela CNT como o Estado com a terceira pior malha viária do Brasil.
A pesquisa da CNT divulgada anteontem se baseou em três aspectos. O da pavimentão levou em conta a situação da superfície, o acostamento e a velocidade desenvolvida pelos veículos. O da sinalização distribuiu pontos para o estado das faixas centrais e laterais, além das placas. O da geometria considerou perfil e trechos com curvas perigosas.
Foi concluído que 97% das estradas do Pará se enquadravam entre conceitos de ruim a péssimo. Foram analisadas quatro rodovias estaduais e dez federais. Dentre as administradas pelo governo federal (Dnit), tiveram conceitos ruins as BRs 153, 246 e 135, enquanto foram consideradas regulares as BRs 010, 158, 163, 308 e 316 e péssimas as BRs 153, 158, 222 e 230.
Dentre as administradas pelo governo estadual, a PA-150 foi considerada ruim, a PA-287 péssima, as PAs 252 e a 475 regulares. Todas elas são consideradas uma só pela Setran, porque seguem uma trajetória de interligação de Belém a Conceição do Araguaia.
O titular da Setran afirma que a realidade já mudou desde a pesquisa. A coleta de dados nos locais foi realizada entre os dias 8 de junho e 25 de julho deste ano, período que Valdir Ganzer considera crítico por causa dos estragos causados pelas fortes chuvas que abriram buracos e destruíram pontes no Pará. A recuperação emergencial exigiu até recursos federais extras, argumentou.
Segundo Ganzer, o Ministério da Integração repassou à Setran R$ 80 milhões para recuperação dos estragos provocados pelas chuvas. Desse valor, R$ 20 milhões foram distribuídos para as prefeituras aplicarem nas vicinais e o restante está sendo utilizado para as estradas estaduais.
A estimativa é que cerca de 60% da PA-150 já tenham sofrido obras de reparo desde a realização da pesquisa, incluindo 11 pontes, e que o restante receba esses serviços até o dia 20 de novembro deste ano. Mas não se trata de deixar a rodovia nas condições que colocam estradas do Sul do país como ótimas.
De acordo com Ganzer, a rodovia sequer dispõe de acostamento e construí-los em toda extensão junto com o novo asfalto e todas as demais condições que a tornariam seguras e mais velozes exige um dinheiro que a Setran não dispõe, nem disporá, pois, o cálculo de R$ 2,4 bilhões está muito longe do orçamento do órgão, algo em torno de R$ 200 milhões anuais.
4 comentários:
Ganzer,lavrador, não tem o ensino fundamental, montou um quadro na setran de pessoas que nunca trabalharam com rodovia, também alguns sem instrução nenhuma, todos petistas e companheiros, deixando os técnicos nos corredores sem ter o que fazer. Serviços mal feitos, preços exorbitantes, muito ramal sendo priorizado e com serviço porco, visando a reeleição de Ganzer e as rodovias do Estado abandonadas sem conservação, só poderia chegar ao esse estado lamentável e quem trafega nessas rodovias sabe muito bem os caos que está e com a chegada do inverno será um sofrimento. No final, pra justificar a incompetência, como sempre, a culpa é do governo anterior que nao cuidou das rodovias.Podem esperar.
A justificativa de Ganzer é a chuva. Eu pergunto, por que não fez antes da chuva? Por que não conservou as estradas antes da chuva? Por que não sinalizou as rodovias dando maior segunrança aos usuários, antes do inverno? Desde o primeiro dia que o Ganzer assumiu a Setran a desculpa dele é o inverno, como se não tivessemos verão para trabalhar e conservar as estradas, por isso que entre os deputados estaduais ele é chamado de Noé.
Só quem vê estrada boa no Pará, é o repórter responsável pala coluna "Pé na Estrada" do jornal Amazônia. Deve ter um bom motivo.
Ganzer até agora não disse para o que veio. Me lembro que na época da Assembleia gritava, esperneava e agora que está tendo a chance de fazer alguma coisa, não está fazendo nada, até porque não tem competância, aliás, como muitos do governo Ana Júlia.
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