A leitora Adriana é quem traz ao blog a boa notícia, ao comentar a postagem Advogado de preso na Venezuela pede ajuda ao Brasil.
Está no ar no o What’s Next Venezuela? – em tradução livre, “Qual a Nova na Venezuela?”
“É o mais novo canal na internet para todos os interessados em acompanhar o que de fato acontece naquele país em relação à ameaça à democracia, propriedade privada e degradação econômico-social”, diz a leitora.
Em breve, estará disponível conteúdo em português, mas já é possível se cadastrar para receber notícias postadas diariamente por formadores de opinião em diferentes países.
2 comentários:
Para ser justo, tem também que postar as noticias sobre o fim do anafabetismo, as várias eleições ganhas livremente pelo Chaves (com fiscalização internacional) e quais são os interesses dos meios de comunicação (que participaram do golpe) e da antiga e rica burocracia estatal encastela na PDVSA que Chaves detonou.
Desapropriar terra e dar para o povo pobre realmente chateia muita "gente". Controlar um meio que é uma concessão pública realmente irrita muita gente no Brasil, principalmente os que são do PIG.
Vamos lá Chaves, avançando na revolução bolivariana, qualquer duvida, chama o povo pra decidir.
Prezado PB,
O Sr. Stefani Henrique esquece que hoje já existem presos políticos na Venezuela - um deles é o general Raúl Baduel, preso no meio da rua pela Polícia Política do governo bolivariano.
Jornais, rádios e televisões foram fechados, o que demonstra, a toda evidência, que a liberdade de imprensa deixou de existir naquele país, ou, quando menos, sofreu fortes restrições. Os órgãos independentes que restaram são sistematicamente ameaçados, como ocorreu, por exemplo, com a TV Globo Visión, cuja sede foi atacada pelas Milícias chavistas e cujas imagens do ataque estão disponíveis na internet.
Tão flagrantes são as violações aos direitos na Venezuela que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA, foi impedida de ingressar no país.
Por que o Sr. Stefani nada diz a esse respeito? Quem não deve não teme, não é verdade?
O Sr. Stafeni fala em revolução, mas qual é a finalidade das revoluções? Segundo Hannah Arendt, a finalidade da revolução é a constituição da liberdade. Foi a tese defendida por ela no livro On Revolution (Em português: Da Revolução). Daí, segundo ela, o sucesso da revolução americana e o fracasso da revolução francesa.
Com a demolição gradual e segura das instituições democráticas, Chávez liquida, na verdade, a própria liberdade que deveria servir de fundamento à sua revolução.
Depois, todos, ditadores e democratas, falam em defender o povo. Hitler, Mussolini, Mao Tsé-Tung, Stálin, dentre outros, apresentavam-se como líderes populares e revolucionários. Mas não trouxeram a prometida igualdade social e, o que é pior, sacrificaram a liberdade em nome de um suposto futuro glorioso.
Chávez não é Hitler, mas é um ditador cujo objetivo é empobrecer o próprio povo para torná-lo dependente e submisso do governo, tal como Fidel Castro fez em Cuba.Aliás, há na internet uma entrevista coletiva do general Raúl Baduel, ex-Ministro da Defesa de Chávez, no qual denuncia esse plano sinistro de Chávez e de sua Revolução Bolivariana, seja lá o que isso signifique. O general mentiu? A toda evidência, não. A Venezuela já enfrenta "apagões" de energia elétrica, o próprio Chávez recomendou que os venezuelanos não demorem mais de tres minutos durante os banhos ou abluções e o prefeito de Caracas, que integra a oposição, teve que dividir seu poder com uma "prefeita" nomeada pelo próprio presidente.
Enfim, Chávez repete o que há de pior nas revoluções: em vez da liberdade, opressão; em vez de prosperidade econômica e igualdade social, progressiva imposição de restrições ao consumo pela queda da produtividade econômica do país (também pudera: tudo foi praticamente estatizado e, como sabemos, o Estado é mau gestor da economia. A única multinacional que restou - a estatal Petróleo de Venezuela - está nas mãos do governo).
Portanto, a Venezuela só serve como exemplo do que não devemos copiar ou fazer. O resto é discurso fanático que não resiste à uma análise criteriosa da realidade objetiva.
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