No AMAZÔNIA:
Com uma fila que dava volta em três quarteirões ao redor do Panterão, único ponto oficial para o primeiro dia de vendas de bilhetes para a grande final da Série D, a torcida alvinegra confirmou o que já se especulava: ninguém fala em outra coisa em Santarém a não ser o jogo entre São Raimundo e Macaé-RJ. Extraoficialmente, o diretor de futebol do clube, Alberto Tolentino, garantiu que pelo menos metade dos ingressos para a decisão foram vendidos ontem. E, com a procura de torcedores de municípios - e até estados - vizinhos, a tendência é que ainda hoje se esgotem os 16 mil ingressos postos à venda para a partida das 17 horas deste domingo, no Colosso do Tapajós. Hoje a venda continua a partir das 8 horas, no Panterão e também no Colosso.
Com a próxima temporada já em vista e muitas contas a pagar, a diretoria do São Raimundo já havia anunciado o reajuste no preço dos ingressos para a partida da decisão. Para as arquibancadas descobertas, o valor que está sendo cobrado é de R$ 15. Nas arquibancadas cobertas, o bilhete custa R$ 25, e na arquibancada central R$ 30. Mas, confirmando sua fidelidade, a torcida alvinegra fez vista grossa para o valor e lotou o Panterão para garantir sua entrada. 'Pelo menos 50% dos ingressos foram vendidos. A fila estava gigantesca. Cobria três quarteirões e a expectativa é muito grande. Temos certeza de que o estádio estará lotado', disse Alberto Tolentino. Se o título pudesse ser decidido pela média de público, aliás, o Pantera daria goleada: enquanto o alvinegro santareno registra público médio de 5.738 torcedores, o time fluminense consegue apenas 324 torcedores por partida.
'Tem gente vindo de Alenquer, Óbidos, Oriximiná e até de Manaus para apoiar o São Raimundo', garante Tolentino, que prefere não arriscar um palpite para o jogo final. Ontem, a equipe do Pantera fez o último coletivo para a finalíssima. O time do técnico Lúcio Santarém está confirmado com: Labilá; Ceará, Filho, Preto Marabá, João Pedro; Marcelo Pit Bull, Beto, Luís Carlos Trindade, Michell; Rafael Oliveira e Del Curuçá.
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