Na ÉPÓCA:
A pergunta a que o advogado Roberto Teixeira diz mais ter respondido em seus 64 anos de vida é sobre sua amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vestido de calça moletom azul, camiseta branca, sapatênis sem meias e recém-saído de uma angioplastia no hospital para desentupimento de veias do coração e implantação de um stent (dispositivo para desobstruir artérias), ele diz isso com o enfado de quem vai responder pela milionésima vez sobre o assunto ao receber ÉPOCA na última quinta-feira em seu apartamento em São Paulo. Os dois se conheceram, no início dos anos 80, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Lula liderara as greves dos metalúrgicos contra o regime militar e acabara de fundar o PT. Roberto Teixeira era o presidente da seção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Bernardo. O primeiro encontro dos dois foi no escritório de Roberto Teixeira. Lula ficara impressionado com relatos sobre seu desempenho na oposição ao então prefeito de São Bernardo, Tito Costa (MDB), e queria saber se ele preenchia os requisitos para entrar no PT – “que tinha muito rigor moral naquele tempo”, conforme lembra Teixeira.
Teixeira satisfez às exigências de Lula, entrou no PT, participou de suas primeiras campanhas eleitorais e os dois se transformaram em amigos tão próximos que o advogado foi chamado para ser o padrinho de Luís Cláudio, o filho mais novo de Lula e dona Marisa.
“Como nordestino, o Lula dava a esse convite uma deferência especial e, ainda hoje, o Luís Cláudio me trata como um segundo pai”, diz Teixeira, ao explicar a intensidade das suas relações com o presidente e sua família. Nas últimas três décadas, à medida que Lula empreendia sua escalada política até o Palácio do Planalto, essa amizade transformou também Roberto Teixeira numa figura quase mítica. Ele virou o “compadre de Lula”. Algumas histórias controversas contribuíram para essa imagem. Teixeira era o dono da casa em São Bernardo na qual Lula morou de graça, sem pagar aluguel, por quase oito anos. Em 1997, Teixeira foi acusado de participar de um esquema de desvio de recursos de prefeituras administradas pelo PT, em que estaria envolvida uma empresa de consultoria dirigida por seu irmão, Dirceu Teixeira.
Agora, o “compadre de Lula” está envolvido numa nova polêmica. Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o órgão que regula a aviação no país, acusa Teixeira de “ingerências imorais” no governo e de ter usado a amizade com Lula para favorecer seus clientes na venda da Varig para a Gol, em 2006, por US$ 320 milhões. Se a agência reguladora fosse realmente desvinculada do governo, estaria resguardada desse tipo de pressão. Com a ocupação política das agências, esse tipo de acusação passa a ganhar maior credibilidade.
Mais aqui.
A pergunta a que o advogado Roberto Teixeira diz mais ter respondido em seus 64 anos de vida é sobre sua amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vestido de calça moletom azul, camiseta branca, sapatênis sem meias e recém-saído de uma angioplastia no hospital para desentupimento de veias do coração e implantação de um stent (dispositivo para desobstruir artérias), ele diz isso com o enfado de quem vai responder pela milionésima vez sobre o assunto ao receber ÉPOCA na última quinta-feira em seu apartamento em São Paulo. Os dois se conheceram, no início dos anos 80, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Lula liderara as greves dos metalúrgicos contra o regime militar e acabara de fundar o PT. Roberto Teixeira era o presidente da seção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Bernardo. O primeiro encontro dos dois foi no escritório de Roberto Teixeira. Lula ficara impressionado com relatos sobre seu desempenho na oposição ao então prefeito de São Bernardo, Tito Costa (MDB), e queria saber se ele preenchia os requisitos para entrar no PT – “que tinha muito rigor moral naquele tempo”, conforme lembra Teixeira.
Teixeira satisfez às exigências de Lula, entrou no PT, participou de suas primeiras campanhas eleitorais e os dois se transformaram em amigos tão próximos que o advogado foi chamado para ser o padrinho de Luís Cláudio, o filho mais novo de Lula e dona Marisa.
“Como nordestino, o Lula dava a esse convite uma deferência especial e, ainda hoje, o Luís Cláudio me trata como um segundo pai”, diz Teixeira, ao explicar a intensidade das suas relações com o presidente e sua família. Nas últimas três décadas, à medida que Lula empreendia sua escalada política até o Palácio do Planalto, essa amizade transformou também Roberto Teixeira numa figura quase mítica. Ele virou o “compadre de Lula”. Algumas histórias controversas contribuíram para essa imagem. Teixeira era o dono da casa em São Bernardo na qual Lula morou de graça, sem pagar aluguel, por quase oito anos. Em 1997, Teixeira foi acusado de participar de um esquema de desvio de recursos de prefeituras administradas pelo PT, em que estaria envolvida uma empresa de consultoria dirigida por seu irmão, Dirceu Teixeira.
Agora, o “compadre de Lula” está envolvido numa nova polêmica. Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o órgão que regula a aviação no país, acusa Teixeira de “ingerências imorais” no governo e de ter usado a amizade com Lula para favorecer seus clientes na venda da Varig para a Gol, em 2006, por US$ 320 milhões. Se a agência reguladora fosse realmente desvinculada do governo, estaria resguardada desse tipo de pressão. Com a ocupação política das agências, esse tipo de acusação passa a ganhar maior credibilidade.
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Um comentário:
A cara desse homem é uma mistura:
mensaleiro-sanguessuga-pedófilo-tarado -compadre-do-lula
Não sei o que é pior.
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