Na FOLHA DE S.PAULO:
Depois de monitorar diálogos e encontros entre lobistas, empresários e funcionários do Ministério das Cidades e da STN (Secretaria do Tesouro Nacional), a Polícia Federal começa a mapear e checar as obras que foram alvo das negociatas da quadrilha investigada pela Operação João de Barro.
Os pedidos de prisão e busca e apreensão em sete Estados se basearam até aqui no conteúdo das conversas por telefone dos principais acusados de participar do esquema de desvio de dinheiro e fraude em licitações.
Nessa nova etapa, a PF vai apurar se as obras são fictícias ou se possuem má qualidade e outras características que indiquem superfaturamento ou emprego de materiais diferentes daqueles especificados no edital, afirmou à Folha o delegado Nelson Cerqueira, responsável pelas investigações.
A PF calcula que os projetos de saneamento e habitação na mira dos criminosos já receberam o repasse de R$ 700 milhões. Não fosse a operação, teriam o mesmo destino mais de R$ 2 bilhões, reservados para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de repasses voluntários de ministérios para prefeituras e de emendas parlamentares.
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