sexta-feira, 27 de junho de 2008

Júri do caso Nirvana é adiado

No AMAZÔNIA:

O julgamento do funcionário público estadual Mário Tasso Ribeiro Serra Júnior, acusado do homicídio doloso (com a intenção de matar) da ex-namorada Nirvana Evangelista da Cruz, que deveria ocorrer ontem, foi adiado para 19 de agosto, por conta da ausência do advogado de defesa, Jânio Siqueira. Revoltados, familiares da vítima chamaram o advogado de irresponsável. Siqueira enviou à redação do Amazônia cópia da justificativa protocolada às 19h16 do dia 25 junto à 2ª Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, alegando estar impossibilitado de comparecer ao julgamento por problema de saúde.
O documento, encaminhado com atestado médico em anexo, alegava grave problema de saúde e impedimento de exercício da função profissional por 15 dias. Durante a manhã, no tribunal, onde não se soube do documento, um dos primos de Nirvana, Márcio Nogueira, classificou a atitude de Jânio Siqueira como 'covarde'. 'Queríamos que ele fosse julgado hoje (ontem), mas não deu. Esperaremos sem problema. Isso nos dá mais força ainda. A atitude dele nos foi favorável'. Márcio era um dos familiares e amigos de Nirvana que se concentraram em frente ao tribunal na manhã de ontem, vestindo camisas com a foto da moça e pedindo justiça. A movimentação envolveu cerca de 50 pessoas, que também distribuíram panfletos sobre o caso. Segundo a família, as manifestações continuarão todos os domingos na praça da República até o julgamento.

Mais aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ao que parece, esse repentino "grave problema de saúde" da defesa é apenas um dos inúmeros estágios protelatórios que a dona justiça, paquidérmica, obesa mórbida, ágil como um bicho-preguiça , permite a quem necessita adiar ao máximo o final do processo e a sentença.
Um dia antes do julgamento marcado, o advogado dava entrevistas revoltado por que não teve aceitas suas tentativas de adiar o julgamento via suspeição do juiz.Não parecia estar sofrendo de grave moléstia, ao contrário.
Sua ausência, supõe-se, objetivava a não realização do julgamento naquele dia. Conseguiu.
Um dos próximos passos da escalada protelatória será, talvez, a manjada perícia para tentar provar que o assassino (confesso) é ou era maluco.
Podem esperar.
Infelizmente, a família da vítima, seus amigos e as pessoas de bem ainda vão sofrer muito até o julgamento.Recursos e recursos protelatórios ainda se oferecerão antes que o réu seja efetivamente condenado e cumpra o castigo duro e longo que merece.
Rezemos para que a família da vítima encontre a paz e o conforto espiritual que merecem.

Poster disse...

Anônimo,
Por essas e outras é que a descrença é geral nas instituições.
Seu comentário merece destaque. O blog vai postá-lo na ribalta, hoje à tarde.
Abs.