sexta-feira, 27 de junho de 2008

Festa de criança é páreo duro em relação ao Cosanostra

Justiça se faça, o Cosanostra não é o único responsável por certas coisas inesquecíveis (aqui e aqui) que acontecem às suas proximidades.
Uma publicitária indignada manda pelo e-mail do blog o testemunho da sua exasperação com o que testemunhou ontem (26) à noite, quando tentava – em vão, ressalte-se – pegar no sono.
Desde as 21h, rolava uma festa infantil no térreo do prédio que fica em frente ao seu, na esquina da Avenida Braz de Aguiar com a Travessa Benjamin Constant. Os decibéis estavam tão elevados que ela escutava perfeitamente a barulheira em seu apartamento, no oitavo andar. Tinha caixa de som, uma animadora, músicas, torcidas, gritinhos e tudo o mais. “Mas o pior era a música”, conta a leitora.
Até que ela resolver discar. Passou a mão no telefone, discou para o Disk Silêncio e travou o seguinte diálogo:
- Disk Silêncio, boa noite!
- Boa noite, gostaria de fazer uma denúncia.
- Diga, senhora.
- Moro aqui na Braz de Aguiar esquina com a Benjamin e na frente do meu prédio está tendo uma festa infantil. Eu ouço tudo do meu apartamento do oitavo andar. A música está muito, muito alta. E o som que produzido pelo microfone também está muito alto, moço.
- Ah é, minha senhora?! A senhora quer parar uma festa de criança? - disse o atendente, sem esconder um tom indignado, de reprimenda.
A reclamante não desistiu.
- Moço, o barulho está muito alto.
- Tenha paciência, né!
“Feito isso, desligou o telefone na minha cara”, complementa a publicitária.
O detalhe: o Disk Silêncio funciona numa delegacia. “Acho que meu coração é feito de aço por não agüentar todas as músicas do Backyardigans, Xuxa, Cláudia Leite e afins, em um volume insuportável no meu apartamento todo fechado e com ar-condicionado ligado no oitavo andar”, diz a publicitária.

3 comentários:

Anônimo disse...

Poster, com todo o respeito que seu blog merece, uma verdade precisa ser dita sem meias palavras:

DISQUE-SILÊNCIO E MERDA SÃO A MESMA COISA!

Pronto, disse.

Anônimo disse...

O drama vivido pela publicitária em Nazaré, é o mesmo dos moradores de qualquer bairro da Região Metropolitana de Belém (RMB). Além da absurda poluição sonora, que azucrina os ouvidos e inferniza a vida, o disk silêncio simplesmente não funciona.

Teoricamente, morar em Nazaré deveria ser a certeza de estar distante de festas de aparelhagem e de conviver com vizinhos civilizados. Na prática, a teoria é outra. O que vemos é uma banalização sem precedentes da poluição sonora entre as classes mais abastadas.

Morar em qualquer lugar da RMB é um verdadeiro inferno. Opa! Tive uma idéia. Vou montar uma loja de janelas anti-ruídos. Caramba, vou ficar ricooooo!!!!!!!!!

Poster disse...

Anônimo das 10:35,
Boa idéia. Vou até postar seu comentário na ribalta, para ajudar-lhe a abrir logo o negócio (rssss)
Abs.