É preciso alguém acabar – e o alguém, no caso, seria a Federação Paraense de Futebol (FPF) – com essa palhaçada de dezenas de pessoas “sujarem” as fotos dos dois clubes, antes de finais de campeonato em Belém.
É sempre a mesma coisa: na decisão de um título – seja qual for -, quando os dois times entram no gramado, vêm acompanhados de dezenas de pessoas estranhas. E na hora da foto – a foto do pôster -, aparecem mais os papagaios de pirata do que os jogadores. Isso atrapalha a atuação dos repórteres-fotográficos que estão ali não para se divertir, mas para trabalhar.
Aconteceu exatamente isso ontem, na final em que o Leão conquistou o bicampeonato paraense.
Acompanhavam o Remo, na entrada do time no gramado, o cachorro, o papagaio, o gato, a sogra da vizinha da cunhada do preparador, a amiga da sobrinha da namorada... Enfim, uma zorra.
E em situações do gênero, não há como publicar a foto, porque nela quem menos aparece são os jogadores, indistinguíveis em meio a tanta gente.
Os fotógrafos nem conseguiram fazer a foto do Remo no início da partida. Foi preciso esperarem o intervalo, quando a paisagem já está mais despoluída, para que pudessem fazer a foto que aparece hoje nos pôsteres que estão na edição dos jornais.
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