Em Marabá, porteiro e técnico de enfermagem do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é que foram encarregados, vejam só, de fiscalizar a dinheirama liberada para financiar a compra de insumos agrícolas, de sementes e matrizes animais e à construção de moradias. Os recursos são polpudos: R$ 382 mil. A informação é da Assessoria de Imprensa do Ministério Público Federal.
Por essa e outras é que o MPF quer abrir a caixa-preta dos créditos para nada menos do 473 assentamentos do sul e sudeste do Pará, onde vivem 76,5 mil famílias. Imaginem quantos não serão, nessas famílias, os eleitores aptos a votar.
De olho nisso, o MPF ingressou na Justiça Federal com pedido para que sejam mudados os procedimentos utilizados pelo Incra para a liberação, fiscalização e cobrança dos créditos. E mais: o MPF também pediu que seja sustada a liberação de recursos pelo menos até o encerramento das eleições municipais, para evitar que os valores sejam desviados para financiamento de campanhas.
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