Da jornalista e advogada Franssinete Florenzano sobre a postagem “Quem disse que o Pará precisa da usina de Belo Monte?”:
Eu não sei onde a Sra. Mary Cohen leu que eu teria dito que as pessoas que defendem a região e os povos que nelas habitam se escondem. Para sua informação, eu sou de Santarém e defendo a minha região, não sou e nunca fui atrelada a qualquer ONG ou partido político. Mais: a mim não cabe a carapuça de "ataques gratuitos e ácidos". Menos, menos. Não me referi a pessoas e sim a fatos, idéias e propostas. O que eu disse, reitero. Inclusive, que é preciso parar com esses enfrentamentos inúteis de grupos defendendo interesses particulares e agir de modo positivo. Não adianta a ladainha de que há perigo disto e daquilo. Melhor é lutar para que o governo faça o certo - ao invés de fazer nada. Que não leve a energia para outras regiões e nos deixe desabastecidos, que não feche os nossos rios. Tem que fazer estudos, sim, e executar as obras da melhor maneira. E não fazer de conta que ser "do contra" é bom e razoável. Outro dia assisti, no Manhattan Connection, uma cena exemplar: um jornalista da Reuters, instado a comentar sobre o petróleo e o etanol, disse categoricamente que não poderia abordar tal assunto porque não é especialista. Tamanho profissionalismo, ética e bom senso deveriam nortear a todos. Vamos deixar que sejam realizados os estudos e que os especialistas falem. E não tentar calar no berro, no facão e no sofisma.
3 comentários:
"Vamos deixar que sejam realizados os estudos e que os especialistas falem. E não tentar calar no berro, no facão e no sofisma."
E "fazer de conta que ser do contra é bom e razoável" cai como uma luva na esquerda-festiva-de-ar-condicionado.
Pertinente, correta, perfeita e isenta a apreciação da jornalista.
Parabéns.
Obrigada, An^onimo das 15:37.
Obrigada, An^onimo das 15:37.
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