segunda-feira, 30 de novembro de 2009

“Esquecer do Homem, jamais!”

De um Anônimo, sobre a postagem Animais escravos, artigo do pasto e escrito Rui Raiol:

Peço licença para fazer um comentário sobre o artigo, iniciando com algumas indagações.
Alguém parou para examinar as razões pelas quais o homem bateu no animal?
Alguém parou para oferecer ao homem um alívio para curar os infortúnios que a vida lhe reservou?
Quais os verdadeiros motivos que o fizeram tratar o aninal da maneira como descrita no artigo?
Não? Então por que compadecer-se apenas do animal, esquecendo-se do ser humano, o carroceiro?
Será que somos egoístas em pensar que há quem deseje sustentar a si e a sua família com esse trabalho, sem que antes a necessidade tenha batido sua porta?
Ou será que teria prazer em bater no animal que lhe dá o próprio sustento? Não! Faz isso por ignorância (no bom sentido da palavra, é claro).
Dia desses vi uma carroça sendo puxada por um cavalo velho e dirigida por um senhor idoso e ao seu lado, uma criança. Fiquei, sinceramente, compadecido. Senti que ali estavam um homem e uma criança sofredoras. Também percebi que ali poderiam estar eu e meu neto; afinal, não sabemos o que a vida nos reserva, não é mesmo?
É triste, muito triste mesmo, saber que existem pessoas que precisam sobreviver puxando carroça.
O artigo está certo quando diz que a lei precisa amparar os animais, mas eu não estou errado quando indago o porquê do compadecimento apenas do animal, esquecendo-se do ser humano. O artigo nesse ponto está, no mínimo, incompleto.
Maltratar animais, nunca!
Esquecer do Homem, jamais!
Afirmo que esse homem foi abandonado pela sociedade, cujo fato o fez bater no animal em nome da sobrevivência. Agiu, pois, em estado de necessidade e de erro causado pela ignorância.
Pensando mais: faz com o animal o que a sociedade faz com ele.
De qualquer modo, como haverá quem discorde disso, faço a seguinte indagação, ainda que para alguns metajurídica: será que o Todo Poderoso nos julgará pelas nossas ações ou pelas nossas intenções?
Espero que seja pelas intenções.
Todavia, quem sabe algum vereador, deputado ou governante local leia o artigo e o comentário e decida por criar um projeto social que motive essas pessoas a aprender a ler, a dirigir e a lhes fornecer um veículo para que continuem fazendo seus fretes de maneira menos humilhante. Tomara!

3 comentários:

Anônimo disse...

Nenhum sofrimento justifica outro. Se o homem sofre, nem por isso está liberado para maltratar outro ser vivo... se o homem sofre, não pode bater na criança, na mulher e nem no animal.
Se terroristas, narcotraficantes, latifundiários, grileiros, policiais, sindicalistas, carroceiros, barbeiros, padeiros, jornalistas ou qualquer que seja a lida da criatura, sofrem, nem por isso podem maltratar pessoas ou animais... putz... que raciocínio...

Anônimo disse...

Anônimo das 15:09,

Não se irrite, por favor, mas é bom relembrar:

Maltratar animais, nunca!
Esquecer o Homem, jamais!

Essa foi a mensagem escrita no comentário feito ao artigo.

Qualquer outro raciocínio foi seu, somente e exclusivamente seu.

Agora se você considera meu raciocínio "putz" (o que é isso?), confesso que não sei nem o que isso significa.

Aproveite para ficar com os terroristas, os narcotraficantes, os latifundiários e os grileiros narrados em sua infeliz comparação.

Por fim, mande abraços ao autor do artigo.

Anônimo disse...

Putz...