No AMAZÔNIA:
De acordo com a delegada Maria do Perpétuo Socorro Picanço, presidente da Adepol, o Estado está descumprindo um direito conquistado pelos delegados por meio de decisão da Justiça e protelando uma decisão em relação às reivindicações da categoria sobre os vencimentos, adiando e cancelando as reuniões de negociação. 'Nós esperávamos que na segunda-feira eles formalizassem um documento, assumindo o compromisso em negociar a isonomia. Eles simplesmente cancelaram a reunião sem dar nenhuma justificativa. Não é a primeira vez que nós percebemos a má vontade em negociar', disse.
A delegada explicou que o protesto em frente ao TJE foi uma forma de pressionar a justiça a se posicionar sobre o caso. 'Queremos que a justiça obrigue o Estado a cumprir o que já foi decidido. E se não cumprir, que seja multado', afirmou o presidente de Sindicado dos Delegados, Adonai Mota.
Os delegados da Polícia Civil do Estado requerem isonomia salarial, equiparando seus salários ao de procuradores. Na prática, significa que o salário-base da categoria, para servidores em início de carreira, que hoje gira em torno de R$ 1.300, seria elevado para cerca de R$ 4.400, sem gratificações, de acordo com Maria Picanço, presidente da Adepol. A aplicação da isonomia, como reitera o governo do Estado na nota divulgada ontem, elevaria os salários médios para R$ 11.500,00, nas carreiras iniciais, e até R$ 25 mil, para os mais antigos, o que 'além de criar absoluta discrepância com os salários dos demais trabalhadores, criaria um impasse financeiro e orçamentário para o serviço público', justifica a nota.
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