No AMAZÔNIA:
Em nota oficial divulgada na manhã de ontem, o governo do Estado classificou a greve dos delegados como 'oportunista e desrespeitosa para com a sociedade' e avisou que vai tomar 'medidas legais cabíveis para garantir a oferta dos serviços essenciais à população'.
A greve dos delegados é resultado do fracasso das negociações da categoria com o governo nos últimos quatro meses. Em outubro, os delegados paralisaram por 48 horas os serviços e conseguiram pressionar para dar início às discussões pela isonomia salarial. Após o adiamento de uma reunião, marcada para a quinta-feira passada, e o cancelamento de outra, combinada para a tarde de segunda-feira, os delegados decidiram, em assembléia, cruzar os braços. Em nota divulgada pela assessoria de comunicação, o governo do Estado pontua que 'tem sido firme na determinação de revisar e melhorar o valor do vencimento base do conjunto dos delegados' e que o movimento, no entanto, rejeita a negociação, que 'tem sido feita com todas as categorias no serviço público, e só aceita discutir os benefícios para o grupo de cerca de 300 delegados que julgam ter direito à isonomia'.
O comunicado diz, ainda, que o Estado quitou 'pendências com o grupo de trabalhadores no ano de 2005, com pagamento de aproximadamente R$ 7 milhões aos delegados e a assinatura de acordo entre as partes'.
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