A informação estava perdida lá pelo meio da matéria.
Mas merece maior relevância, pelo inusitado e porque revela os limites a que chegamos.
Leiam com mais atenção – se é que não a leram – a postagem sobre a reunião em que a OAB-PA decidiu ajuizar ação civil pública para forçar o governo do Estado a revelar números sobre a segurança pública.
Vejam este trecho:
A sessão ainda teve que ser interrompida por alguns minutos, pois o advogado Almir Favacho recebeu a notícia de que seu escritório teria sido assaltado na tarde de ontem.
Foi isso.
No meio da reunião da OAB para se discutir a violência descontrolada, um dos participantes da reunião recebeu a notícia de que seu escritório havia sido assaltado.
Dr. Geraldo, isso bem que merecia uma repercussão bem maior, pelo inusitado que representa.
Mas nem teve tanta repercussão.
Aliás, não teve repercussão alguma.
É que tanta violência – todo dia, o dia todo – leva à banalização.
E a banalização, secretário, nos expõe a todos ao risco do entorpecimento, da acomodação.
Mas não podemos acomodar diante da violência.
Não podemos.
Um comentário:
Meu amigo, acho que mais alguém vai cair.
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