terça-feira, 3 de junho de 2008

Vale dobra a Estrada de Ferro de Carajás

Numa companhia onde os números são grandiosos, mais uma meta se impõe. A Estrada de Ferro de Carajás (EFC) terá capacidade de movimentar 230 milhões de toneladas em 2011 entre o Pará e o Maranhão. A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) investiu US$ 400 milhões na ampliação de 56 pátios de cruzamentos, ao longo dos 892 quilômetros de linha, para dar suporte a um de seus braços de logística.

A Gazeta Mercantil acompanhou de perto esta gigantesca operação. Pôde assistir descarregamento do maior trem do mundo, cuja grandiosidade a visão não alcança. São 330 vagões, que movimentam 33 mil toneladas de minério - cada vagão tem capacidade equivalente a de uma carreta. Uma operação de fôlego, que abastecerá clientes da Vale em algum ponto do mundo.

O coordenador executivo de implantação de projetos na logística, Sérgio Aranha, afirma que a ampliação dos pátios foi necessária para a operação do maior trem do mundo. 'Esta composição começou a operar em meados de abril e precisamos adaptar toda a malha', afirmou Aranha à Gazeta Mercantil.

São, em média, nove trens por dia circulando carregados no sentido Carajás/São Luís e nove trens por dia, circulando vazios, no sentido contrário, numa operação ininterrupta. 'Isso tudo faz parte do projeto que chamamos de 230. É tudo integrado. Temos que preparar a ferrovia e o porto para esse aumento na produção de minério', afirmou Aranha.

A previsão para este ano é transportar pela EFC 100 milhões de toneladas. Segundo dados da companhia, no primeiro trimestre foram movimentadas 24,56 milhões de toneladas pelos trilhos da ferrovia.

 

Leia mais no Pará Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto

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